8 de jul. de 2013

Amamente!

Além de fortalecer o vínculo afetivo entre mãe e bebê, esse ato de amor resguarda a saúde de ambos.

Exaustivamente investigados pela ciência, os benefícios do aleitamento materno para a saúde do recém-nascido são inúmeros e incontestáveis, abrangendo desde a prevenção de alergias até a diminuição do risco de obesidade. Não à toa, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a amamentação exclusiva e por livre demanda até o sexto mês de vida do bebê. Mas os pequenos não são os únicos a tirar proveito das mamadas regulares. Estudos mais recentes comprovam que oferecer o peito confere, às mães, proteção contra o câncer de mama, quando a amamentação ocorre na faixa dos 20 anos de idade. Um levantamento realizado pela instituição inglesa World Cancer Research Fund contabilizou quase 5% de redução na probabilidade de a doença dar as caras entre as mulheres que amamentaram por um ano.
Esse efeito positivo seria justificado por alguns mecanismos. A sucção do leite promoveria uma esfoliação interna do tecido mamário, eliminando eventuais células defeituosas, precursoras de tumores. Amamentar também reduz o número de ciclos menstruais ao longo da vida, com consequente diminuição na produção de estrogênio. Sem contar que, ao final da lactação, ocorreria um processo programado de morte celular, induzindo a renovação dessas unidades. Às mamães que deram a luz uma menina, um argumento extra em prol da amamentação: ora, se o leite materno previne a obesidade no futuro e esta, por sua vez, é o fator de risco para tumores mamários, dar o peito é uma precaução bem-vinda para resguardar sua filha desde cedo.
Após o primeiro semestre de vida do bebê, vale a pena prosseguir com o aleitamento, complementando-o com a introdução de outros alimentos.

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