18 de nov. de 2013

Enquanto o bebê não vem...

O casal decide ter filhos, abandona os métodos anticoncepcionais e depois de pouco tempo recebe a visita da cegonha com um bebê saudável e muito desejado. A história parece simples, mas não é. Calcula-se que 15% dos casais em idade reprodutiva encontrem dificuldades para obter uma gravidez natural, necessitando de ajuda especializada. De acordo com Assumpto Iaconelli Junior, diretor da clínica Fertility - Centro de Fertilização Assistida (SP), 80% conseguirão engravidar no primeiro ano, 5% apenas após dois anos e a taxa de gravidez entre os restantes cai verticalmente, com apenas 2% de gestação a cada 12 meses. Portanto para realizar o sonho de ser mãe é preciso ter paciência, uma vez que os médicos só consideram que há algum problema após o período de um ano de tentativas (mulheres com até 35 anos) ou seis meses (acima de 36 anos), sem contraceptivos.

Além disso, a fecundação - junção do espermatozoide com o óvulo que forma o embrião - só acontece quando a mulher está no período fértil, e do total de espermatozoides ejaculado, apenas 1% consegue entrar no útero e somente uns poucos conseguem chegar até as trompas, local onde ocorrerá a concepção.

A boa notícia é que a medicina já oferece diversas alternativas de tratamento para quem deseja engravidar. "O desenvolvimento socioeconômico do País na última década tem modificado o perfil dos casais que buscam ajuda para engravidar. Os tratamentos da área de reprodução humana, antes tidos como pouco acessíveis a população, devido aos altos valores envolvidos, agora estão ao alcance de grande parte dos brasileiros", afirma o especialista Daniel Suslik Zylbersztejn, médico do Setor de Reprodução Humana da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Durante muito tempo, os problemas de fertilidade atribuídos às mulheres. Mas atualmente, sabe-se que são vários os fatores que levam o casal a se deparar com dificuldades para engravidar. E a origem da infertilidade é distribuída: 30% são causas femininas, 30% são causas masculinas e 40% têm causa mista, ou seja, tanto a mulher quanto o homem apresentam simultaneamente alterações que levam ao quadro de infertilidade.

12 de nov. de 2013

A definição de gestação

A gravidez é o estado de desenvolvimento de um embrião ou feto dentro do corpo feminino. Para que uma mulher engravide, é necessário primeiro que ocorra a fecundação, ou seja, o encontro bem sucedido entre espermatozoide e óvulo e a união dos cromossomos, criando uma célula chamada zigoto. Apenas quando o zigoto – após divisões sucessivas – alcança o endométrio (o revestimento interno do útero) é que ocorre a gravidez.

Implantado no útero, o zigoto passa a se chamar embrião, começando a produzir gonadotrofina coriônica humana (hCG) – o “hormônio da gravidez”, responsável por impedir a destruição do revestimento uterino que levaria ao aborto. É o começo de uma longa etapa, marcada por muitas mudanças no corpo da gestante e do pequeno ser que está dentro dela.

Uma gravidez normal dura em média 40 semanas. No primeiro trimestre, os seios da mulher ficam maiores e mais sensíveis. Ela fica mais cansada, sente mais sono e urina com mais frequência. Placenta e saco amniótico se formam nas primeiras oito semanas, respectivamente nutrindo o embrião com sangue materno por meio do cordão umbilical e evitando impactos perigosos ao desenvolvimento do bebê. No fim do primeiro mês, todos os órgãos já estão formados. No fim do segundo mês, com ouvidos, olhos, genitais, dedos das mãos e dos pés formados, o embrião começa a se mexer.

No segundo trimestre, o futuro bebê é chamado de feto. Tem aproximadamente 10 centímetros e 250 gramas, apresentando organização dos órgãos internos. O organismo se adapta à nova condição, e os níveis de hCG diminuem, causando menos cansaço e enjoos. É a fase em que o bebê começa a crescer, chutar a barriga da mãe, chupar o dedo e abrir os olhos. No mesmo período as cartilagens são substituídas por ossos.

O feto está com cerca de 30 centímetros e 1.300 gramas no começo do terceiro trimestre. A partir deste ponto o feto cresce rapidamente, pois há depósitos de gordura sob a pele, e os sistemas devem se desenvolver completamente. No último mês de gravidez, o feto, com aproximadamente 50 centímetros e 3,5 quilos, se prepara para o nascimento: vira de cabeça para baixo e se encaixa na parte inferior da pelve. O parto encerra a gravidez.

13 de out. de 2013

Saem os vícios, entra a saúde

-Ainda no ventre da gestante, o feto absorve tudo o que está no sangue da mãe-

Mulheres que têm o hábito de fumar ou consumir álcool veem-se numa situação delicada quando engravidam: como renunciar a esses prazeres que, muitas vezes, podem ser vícios? O fato é que todo cuidado é pouco quando o assunto é gestação: a relação entre a mãe e o feto é direta.
Quem não consegue renunciar ao cigarro nos primeiros três meses de gravidez aumenta a chance de um aborto natural em 70%. Além disso, esse grupo pode apresentar sangramentos, descolamento de placenta e parto prematuro, além de dar oportunidade ao surgimento de problemas de saúde congênitos para o bebê.
"A mamãe fumante, além do oxigênio no sangue também tem monóxido de carbono, que é liberado pela fumaça do cigarro, ou seja, o bebê fuma junto com a mãe", alerta a ginecologista e obstetra Caroline Alexandra Pereira de Souza, membro da Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (FeBrasgo).

-O efeito da nicotina-

A nicotina, outra substância presente no cigarro, estreita os vasos sanguíneos fazendo com que chegue menos nutrientes e oxigênio para o feto, o que pode acarretar graves problemas em seu desenvolvimento. Para a mulher, este estreitamento dos vasos somado a pressão natural que a gravidez causa nas veias abdominais, compromete a circulação de sangue nas pernas, podendo causar trombose, que é a formação de coágulos dentro dos vasos.

-Por que se abster do álcool-

Os malefícios de bebidas alcoólicas também são muitos. O álcool atravessa facilmente a placenta, mantendo-se em elevada concentração no sangue do bebê e, por muito mais tempo, visto que não consegue metabolizá-lo. "O seu efeito tóxico se dá na divisão celular, elevando o risco de malformações no feto, principalmente nos primeiros meses de gestação", afirma Rosiane Mttar, presidente da comissão de gestação de alto risco da Febrasgo.
Os problemas mais graves, resultantes da ingestão do álcool na gravidez, são o risco aumentado de aborto ou de o bebê sofrer da síndrome fetal alcoólica - que é um conjunto de distúrbios, mentais e físicos, que se manifestam na criança. Ainda não se conseguiu estabelecer a quantidade de álcool a partir da qual se torna potencialmente tóxica para o feto, mas sabe-se que quantidades muito pequenas, em especial nos três primeiros meses de gravidez, são suficientes para prejudicá-lo.

-As estratégias de combate-

Vencer um vício não é fácil. Durante a gestação os cuidados devem ser maiores, já que não é recomendado o uso de nenhum tipo de medicamento com essa finalidade. "Se a gestante usa tabaco, a reposição de nicotina por meio de medicação será sempre inferior à quantidade da substância nicotina oferecida pelo cigarro. Esta pode ser uma opção, mas se a gente puder parar sem medicação, é melhor. Usar o fármaco e não diminuir o cigarro seria mais prejudicial. Ao optar pela reposição de nicotina, sem fumar, ao menos anulará a absorção das outras tantas substâncias prejudiciais que o cigarro contém", orienta João Paulo Becker Lotufo, responsável pelo Projeto Antitabágico do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (HU-USP). "Infelizmente, 22% das gestantes não deixam de consumir álcool durante a gravidez", lamenta Andréia Montenegro, ginecologista do Hospital Adventista Silvestre, do Rio de Janeiro (RJ). Os especialistas concordam que procurar ajuda pode ser eficaz. Um clínico geral pode indicar mudanças de hábitos. Psicólogos e psiquiatras também podem dar apoio mental as gestantes.

-Os perigos da cocaína e dos opiácios-

Essas drogas ilícitas (assim como a heroína, a metadona e a morfina) podem causar problemas significativos para o bebê. A cocaína estreita os vasos sanguíneos e eleva a tensão arterial e o seu consumo durante a gravidez pode provocar o aborto. O filho de uma mãe viciada nessa droga é mais propenso a ter pouco peso ao nascer, além de medida corporal e circunferência da cabeça menor menores das consideras normais. Os opiácios, como atravessa a placenta, podem fazer com que o bebê já nasça viciado.

24 de set. de 2013

GESTAÇÃO: O MAIOR PRESENTE QUE UMA MULHER PODE GANHAR

Meus PARABÉNS, você está grávida!!!!
 À partir daí, começa, semana a semana, mudanças maravilhosas acontecem, tanto para mamãe, quanto para o feto. O corpinho dele vai se formando parte por parte, sua cabecinha, tronquinho, bracinho e perninhas, enfim, seu bebezinho fica pronto e SEU PRESENTE CHEGA....
 
 Mulher,
Já vive bem lá no teu íntimo
a semente vital, fruto do amor
que em breve vai mamar em teu peito
e pedirá teu carinho na hora da dor.
Já mexe no teu âmago materno,
chutando-lhe o ventre com energia,
uma vida, um ser que já te conhece
e assim que nascer te trará alegria.

Mulher,
já sente energia, amor e carinho,
o broto gerado em tuas raízes
que ouvirá tuas canções de ninar,
tua maior esperança de dias felizes.
Já está chegando quem tanto desejas
para ser embalado com amor maternal;
E brinca, pula, corre, grita...
quem faz de tua barriga um quintal.

Mulher,
Prepara-te para o momento sublime!
Vive dentro de ti uma criança
que está ansiosa para nascer, viver...
e te chamar carinhosamente de mamãe.
 

13 de set. de 2013

Sobre viagem de avião

A princípio não há problema em viajar de avião no primeiro e segundo trimestres de gestação (até 27 semanas), desde que você não tenha complicações médicas como sangramento vaginaldiabete, pressão alta ou não tenha tido um parto prematuro no passado -- nesses casos, é recomendável esperar um sinal verde de seu obstetra. Fale com ele também se for para o exterior, porque ele pode dar alguma orientação mais específica. 

Entre as 28 e as 36 semanas, normalmente é possível viajar de avião, mas algumas companhias aéreas têm restrições, devido ao risco de um parto prematuro. Não que ninguém vá perguntar se você está grávida na hora de vender a passagem, mas você poderá ser questionada bem no portão de embarque e ter que passar por um sufoco de última hora. 

Por isso cheque antes a política da empresa em que pretende voar e, se for preciso, peça um atestado para seu médico. Saiba, porém, que em alguns casos, no finalzinho da gravidez, a partir de 36 semanas, o voo só é mesmo permitido com a presença do próprio médico junto com a passageira no avião. 

Não se esqueça de levar em conta com quantas semanas estará na hora de voltar para casa. Além disso, gestantes não devem voar em aviões pequenos demais, que não tenham cabines pressurizadas. 

As restrições das empresas não devem ser os únicos fatores a se pensar. Lembre-se de que, em condições normais, não demora muito para qualquer pessoa se sentir extremamente desconfortável no assento de um avião. Agora imagine como vai ser com você de barrigão e tendo que levantar a toda hora para fazer xixi. 

Seja também realista quanto à possibilidade de uma emergência médica longe de casa. Será que vale arriscar ter contrações antecipadas bem no meio de um safári na savana africana ou no coração da selva amazônica? Sempre que viável, tente evitar viagens a locais em que os serviços de urgência não sejam próximos. 

Viagens de avião durante a gravidez aumentam ligeiramente o risco de trombose e de se desenvolver varizes. Converse com seu médico sobre o uso de meias elásticas com algum nível de compressão para ajudar na circulação e aliviar o inchaço das veias durante o voo. Em casos de jornadas muito longas, pode ser dado um remédio para a circulação em determinadas circunstâncias. 

O que você pode fazer por conta própria é tomar bastante água ao longo de todo o voo, levantar-se para caminhar um pouco pela cabine a cada uma hora e meia e trocar a posição das pernas com frequência. 

Talvez você até tenha ouvido falar que a exposição à radiação natural durante viagens de avião possa elevar o risco de aborto espontâneo ou de o bebê nascer com anomalias. A realidade, segundo os médicos, é que pessoas que viajam a negócios com frequência têm, sim, um pequeno risco a mais de ter um dos dois problemas, mas esse risco é irrisório para mulheres que voam umas poucas vezes ao ano. 

No caso de tripulantes de avião, de acordo com as próprias normas da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), comissárias de bordo não podem trabalhar em voos durante toda a gravidez e devem ser transferidas para funções administrativas, em terra, até o fim da gestação. 

11 de set. de 2013

Nutrição da gestante

Que a nutrição é essencial para garantir uma gravidez saudável para a mãe e para o bebê pode não ser novidade para muita gente. O ácido fólico, por exemplo, é uma vitamina cuja suplementação é indicada a todas as gestantes, muitas vezes quando ainda se planeja engravidar, para evitar más formações no tubo neural do feto. Porém, talvez outro nutriente passe a dividir os holofotes quando o assunto é a saúde do bebê. Uma pesquisa realizada no Centro Médico da Universidade do Kansas, nos Estados Unidos, revelou que o ácido graxo ômega-3, um tipo de gordura insaturada, pode ajudar mulheres a terem bebês mais fortes e a reduzir a incidência de partos prematuros. O estudo foi divulgado em fevereiro na publicação científica The American Journal of Clinical Nutrition. 

Para chegarem a essa conclusão, os cientistas estudaram 300 futuras mamães, escolhidas aleatoriamente. Metade delas foi suplementada durante o final da gravidez com 600 mg diárias de DHA, um tipo de ômega 3. Já as outras receberam um placebo para fazerem parte do grupo de controle. Durante as observações, verificou-se que as gestações do grupo suplementado foram mais longas, acima de 34 semanas, resultando em uma menor incidência de partos prematuros. Os recém-nascidos das mamães que receberam a suplementação também nasceram mais fortes, com peso maior, quando comparados aos bebês das mães que receberam o placebo.

Segundo os pesquisadores, não foram encontradas contraindicações para a suplementação, porém estudos maiores precisam ser feitos para verificar todo o potencial desse nutriente.

Outros nutrientes importantes para a gravidez
Nem sempre a suplementação é recomendada, mas não custa reforçar a alimentação para ter nutrientes amigos da gestação durante esses nove meses, certo? Afinal, deficiências desses compostos podem causar baixo peso e até más-formações no feto. Conheça quais são essas substâncias e em que alimentos encontrá-las. 


Vitamina C
A gestante deve consumir cerca de 85mg por dia desse nutriente, pois, segundo a nutricionista Simone Freire, ele participa da formação do colágeno e auxilia na formação dos ossos, juntamente com outros minerais e vitaminas. "Essa recomendação é fácil de ser atingida, visto que os alimentos ricos em vitamina C são facilmente encontrados no Brasil", diz. A gestante deve ingerir frutas como acerola, goiaba, laranja, abacaxi, kiwi e caju.


Ácido Fólico
A recomendação de consumo desse nutriente para as gestantes é de 600ug por dia, porém este valor não é atingido somente com a alimentação. A nutricionista Simone explica que uma dieta com 2.200kcal é capaz de atingir somente 250ug de ácido fólico, aproximadamente. "Uma das grandes funções dessa vitamina é construir o tubo neural do bebê", afirma. 

Como a formação dessa estrutura se completa até o 28º dia da gestação, o ideal é que a gestante comece a tomar uma suplementação de ácido fólico um mês antes da gestação, aconselha Simone. Além da suplementação, é importante comer alimentos ricos em ácido fólico, que são folhas verdes escuras, feijões, frutas cítricas, fígado e leite. 


Cálcio
Muito importante para a formação óssea do bebê, além de auxiliar no ajuste da pressão arterial da gestante, prevenindo a hipertensão gestacional ou pré-eclampsia. Os alimentos ricos em cálcio são: leite e derivados - como iogurtes e queijos - e vegetais folhosos verdes escuros, esses últimos, porém, com menor aproveitamento do nutriente. "Existem opções de extratos de soja com sabor e enriquecidos com cálcio para as pessoas com intolerância à lactose ou alergia a proteínas do leite", lembra Simone. A recomendação é de 1000mg/dia. 


Fósforo, potássio e magnésio
Segundo a nutricionista Amanda Epifânio, a ingestão adequada desses nutrientes está associada, juntamente com o cálcio, à prevenção de hipertensão gestacional ou pré-eclampsia. Para conseguir as quantidades adequadas, a gestante deve ter uma dieta diária com três a quatro porções de frutas variadas (fontes de potássio); três porções de cereais integrais - principalmente pães e arroz - (fontes de magnésio); e três porções de laticínios magros (fontes de cálcio e fósforo). 


Vitamina D
"Essa vitamina equilibra o cálcio durante a gravidez, passa pela placenta e se apresenta no sangue fetal na mesma concentração do que na circulação materna", aponta Simone. A vitamina D pode ser adquirida com auxílio dos raios solares - lembrando que os melhores horários para tomar sol são antes das 10h e após às 16h -, além da ingestão de alimentos como ovos, carnes e leites. A recomendação é de mais 10ug/dia. 


Vitamina B6
A ingestão de vitamina B6 - 1,9mg/dia - é importante para a gestante no sentido de auxiliar a formação de novos tecidos e a fabricação da niacina, outra vitamina do complexo B, essencial para o corpo funcionar melhor e com mais energia. "Existem trabalhos apontando que a deficiência dessa vitamina pode contribuir com quadros de depressão durante a gravidez", conta Simone. A vitamina B6 pode ser encontrada em carnes, peixes, aves e fígado.


Vitamina A
Segundo a nutricionista Simone Freire, a vitamina A tem funções específicas na resposta imunológica e é essencial para a visão. Recomenda-se a ingestão de 770ug por dia, o que não é muito diferente da recomendação para mulheres não grávidas (700ug/dia), já que existem pesquisas apontando que essa vitamina pode ser tóxica ou causar danos ao feto quando ingerida em grandes quantidades nos primeiros meses de gestação. 

Existem duas principais fontes alimentares dessa vitamina. A primeira é indireta e de origem vegetal, incluindo alimentos alaranjados, como cenoura, mamão, manga, abóbora e qualquer outro que contenha betacaroteno (precursor da vitamina A). A segunda fonte é de origem animal e está na sua forma ativa, podendo ser encontrada nos ovos e nas carnes, principalmente no fígado. 


Ferro
A partir do 2º trimestre de gestação, a futura mãe adquire mais massa celular, principalmente de glóbulos vermelhos, e o feto começa a criar a sua reserva de ferro. Por conta disso, é de extrema importância que a gestante absorva quantidade suficiente para suprir ambas as demandas. 

O valor diário recomendado é de cerca de 27mg, alcançado apenas com suplementação. "Uma alimentação normal chega a atingir de 6 a 7mg/dia por 1000kcal. Para atingir as quantidade adequadas de ferro sem suplementação, seria necessário consumir 5000kcal por dia, o que é inviável", diz Simone. Porém, mesmo que a gestante tome suplementos férreos, é importante ter uma alimentação rica nesse nutriente. 

Entre as fontes de ferro heme - melhor absorvido pelo organismo -, estão carnes e vísceras. Já as fontes de ferro não heme - com menor aproveitamento - são os feijões, legumes, vegetais de folha escura e ovos. "A vitamina C auxilia na absorção do ferro não heme e, por isso, é importante que os dois nutrientes estejam juntos na mesma refeição", conta Simone.


Zinco
De acordo com Simone, "o zinco é extremamente importante para auxiliar o crescimento celular, tanto da gestante como do feto". A recomendação é de 11mg/dia e esses valores também só são atingidos com suplementação. É indicado, inclusive, que a suplementação de zinco seja feita junto com a de ferro. Os alimentos ricos em zinco são ostras, frutos do mar, peixes, fígado, peru e carnes.


Proteínas
A nutricionista Simone Freire explica que a ingestão adequada de proteínas tem relação direta com a velocidade de formação dos tecidos da gestante e do bebê. O valor recomendado para grávidas é de 71g por dia, sendo que metade desse valor deve provir de carnes, aves e ovos e a outra metade, de alimentos de origem vegetal, como os feijões e derivados.


Carboidratos
A necessidade de carboidratos aumenta porque o metabolismo da gestante está mais acelerado e, por conta disso, precisa de mais energia. A indicação é de 175g de carboidratos por dia. Arroz, batata, massas em geral, mandioca, pães, bolachas, aveia e granola são excelentes fontes desse elemento. 

4 de set. de 2013

Mudanças Alimentares na Gestação

Durante o período de gestação tudo que a futura mamãe ingerir irá refletir diretamente na saúde do bebê e hábitos alimentares saudáveis são indicados para garantir o bom desenvolvimento do feto. Mas é recomendado que esses hábitos iniciem-se antes mesmo da gravidez, de modo que o organismo da mulher esteja preparado para gerar uma vida saudável.

Se anteriormente à gravidez a mulher já possuir uma alimentação equilibrada, com variedade dos alimentos ingeridos e moderada, ela não precisará enfrentar grandes mudanças nos hábitos alimentares. Caso contrário, a principal mudança será buscar uma dieta balanceada e rica em nutrientes, sendo necessário dar mais atenção ao que se consome.

Entretanto, o período de gestação sugere também algumas restrições, dentre elas estão:

- Evitar o consumo de alimentos que podem conter salmonela - como ovos crus, maionese caseira, mousse e fios de ovos;

- Evitar o consumo de carne de porco e de qualquer carne crua ou mal passada;

- Evitar a ingestão de alimentos embutidos e preparações industrializadas;

- Consumo moderado de sal, açucares, adoçantes artificiais e gorduras;

- Consumo moderado de cafeína;

- Evitar ao máximo o consumo de bebidas alcoólicas;

Valorizando hábitos alimentares saudáveis, a futura mamãe e o bebê estão protegidos e garantindo uma excelente qualidade de vida para ambos.

30 de ago. de 2013

Para acabar com o desanimo...

Você é uma daquelas grávidas que faz mil planos para começar a fazer exercícios físicos, ir na academia, fazer ioga, Pilates, e tudo mais? Neste artigo, ajudaremos (ao menos tentaremos ajudar) a realmente começar a praticar algum exercício físico, já que para a gestante é muito importante.

Primeiro, defina suas metas. Segundo Tom Holland,  autor do livro Beat the Gym: Personal Trainer Secrets Without the Personal Trainer Price Tag, “Precisamos de metas claras e definidas. Uma promessa de ano novo ou um desejo de perder peso não é suficiente.''
Chame as amigas para ir com você, assim não poderá deixa-las esperando (não é?).
E por último, escolha algum tipo de exercício que você goste. Aqui em baixo, tem algumas opções para você.

Pilates- respeita o grau de condicionamento físico do aluno e, por isso, é possível realizar variações nos exercícios que podem adequar-se para o iniciante, intermediário e avançado. Durante as sessões também não encontra-se contra-indicações. No entanto, durante a execução do exercício, considera-se várias limitações, por exemplo, caso o aluno esteja com alguma dor, problema de coluna e até mesmo no caso de gravidez. Em todas essas situações, deve-se adaptar a aula para que os objetivos do aluno sejam atingidos.

Hidroginástica- por meio da prática dela, a gestante poderá diminuir as diversas dores de origem musculoesquelética, em razão do fortalecimento de músculos fracos e encurtados, levando a adoção de uma postura corporal mais adequada, contribuindo para o aumento do gasto energético, sendo coadjuvante no controle do peso corporal, evitando uma maior sobre carga articular em virtude de um peso excessivo.

Yoga- é uma prática milenar capaz de trabalhar com suavidade o ser humano por inteiro, atuando no nível físico, energético, mental-emocional e espiritual. Ajuda a restabelecer um novo equilíbrio interno neste momento de intensa transformação, promovendo uma gestação saudável e confiante, além de ser um momento único de contato entre mãe e bebê.

Musculação- A musculação não é contraindicada para gestantes. Bem orientada, fortalece os músculos, melhora a postura e diminui as dores nas costas, provenientes do peso da barriga. “Na musculação é possível trabalhar cada grupamento muscular de forma segura. Gestantes que nunca praticaram exercícios devem começar aos poucos, com 15, 20 minutos, avançando aos poucos. O ideal, sempre, é conciliar o trabalho muscular com atividades aeróbicas, como caminhada, hidroginástica e bicicleta ergométrica”, diz Luciana Flor. 

Caminhada- A caminhada está entre as atividades mais democráticas, já que não é necessário estar matriculada em uma academia para praticá-la. 
Após a liberação do obstetra, em geral, a gestante pode praticar exercícios físicos durante uma hora por dia, até 5 vezes por semana. O mais importante é respeitar a frequência cardíaca, que não deve ultrapassar 140bpm. Isso significa que é possível conversar com tranquilidade durante a caminhada.”, diz a professora de educação física Mariana Furtado, do Espaço Bella Gestante.



Escolha algum, converse com seu obstetra e MEXA-SE!!

25 de ago. de 2013

A Grávida tem que se exercitar

Grávida tem que exercitar

Exercício: bom para o bebê, ótimo para a gestante
A atividade física na gestação só traz ganhos tanto para mãe quanto para o bebê

Ninguém ousa discutir os benefícios da atividade física, mas quando a mulher engravida não faltam mães, tias e avós prontas para recomendar vivamente que a futura mamãe pegue bem leve ou que, no máximo, faça uma caminhadinha. Uma pena. As gestantes podem e devem tirar proveito dos efeitos positivos dos exercícios. Para elas mexer-se traz ainda um outro ganho: o risco de um parto prematuro cai pela metade.
Conduzido pelo professor de educação física Marlos Domingues na Universidade Federal de Pelotas, no Rio Grande do Sul, ele avaliou o perl de absolutamente todas as mulheres que deram à luz naquela cidade gaúcha em 2004 algo em torno de 4 mil mães. A proporção de partos antes do programado foi menor entre aquelas que se exercitaram durante toda a gestação e, principalmente, no terceiro trimestre, justamente o período em que as grávidas costumam reduzir o ritmo.
Enquanto alguns fatores de risco para a prematuridade vêm diminuindo caso do tabagismo , outros aumentam assustadoramente. Para se ter uma ideia  só na cidade de Pelotas, a incidência de hipertensão na gravidez pulou de 5,3% em 1982 para 23,9% em 2004 e a ocorrência de diabete gestacional aumentou dez vezes no mesmo período.
E esses fatores, junto com a obesidade, podem ser minimizados com a atividade física, lembra Marlos Domingues para justificar o achado. Ele e seus colegas, porém, se aprofundam muito mais na investigação. Por isso mesmo, mães e lhos continuam sendo avaliados de tempos em tempos de 2004 para cá.

15 de ago. de 2013

Dia da Gestante

''Mãe... São três letras apenas
As desse nome bendito:
Também o Céu tem três letras...
E nelas cabe o infinito.

Para louvar nossa mãe,
Todo o bem que se disser
Nunca há de ser tão grande
Como o bem que ela nos quer...

Palavra tão pequenina,
Bem sabem os lábios meus
Que és do tamanho do Céu
E apenas menor que Deus!''

(Mário Quintana)


Feliz Dia da Gestante!!



Que a alegria de ser mãe contagie toda a família e traga momentos inesquecíveis!



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Lembre-se de avisar a vendedora que você viu este anúncio no Blog da Be Mammy.

Estamos te esperando!





13 de ago. de 2013

Obstetrícia

OBSTETRÍCIA


Obstetrícia vem do latim: OBSTARE, que  "significa estar ao lado de", ou seja, a pessoa que a gestante escolher para estar ao seu lado durante a gestação, trabalho de parto, parto, puerpério. E OBSTETRIX, também originária do latim, significa "mulher que assiste a parturiente". PARTURIENTE é a gestante durante o trabalho de parto. 

O CICLO GRAVÍDICO PUERPERAL: EVOLUÇÃO, período da gestação
                                                                RESOLUÇÃO, é o parto propriamente dito
                                                                 INVOLUÇÃO (do parto), é o puerério (quarentena).



























7 de ago. de 2013

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1 de ago. de 2013

Algumas dúvidas sobre as proibições na gravidez

-É permitido pintar as unhas?
A gestante pode tanto pintar as unhas (dos pés e das mãos) como também remover a cutícula. O único cuidado é em relação à higiene dos acessórios de manicure. O ideal é que você tenha seu próprio kit de tesoura e alicate para fornecê-lo à profissional. Isso evita possíveis contaminações. Ou, então, escolha um estabelecimento que tenha rígidos procedimentos de esterilização do material, incluindo o uso de autoclave.

-É permitido depilar com cera quente?
Segundo a dermatologista Daniela Graff, de São Paulo, você pode se depilar com lâmina e com cera. A chamada depilação definitiva, que se vale do laser, não é recomendada. “Como não são feitos testes em grávidas, por precaução não a utilizamos em gestantes”, esclarece Daniela.

-É permitido tingir o cabelo?
Somente a partir do quarto mês de gestação. “As tinturas, mesmo aquelas sem amônia na composição, e a hena não devem ser usadas no primeiro trimestre da gravidez”, assinala Daniela Graff. “O motivo é que não se sabe se elas podem ser absorvidas pelo couro cabeludo da mãe, e o início da gestação é uma fase crítica de formação do feto”, explica a médica. Vale saber: escova progressiva, alisamentos e permanentes nos cabelos estão proibidos ao longo de todo o período.

-É permitido descolorir os pelos do corpo?
Evite clareá-los enquanto estiver grávida. Não há garantias de que as substâncias químicas usadas no processo não penetrem na pele e, assim, ofereçam riscos ao bebê. Além disso, todo o organismo está mais sensível e propenso a irritações cutâneas e alergias.

-É permitido andar de moto? E a cavalo?
Não há nenhuma contraindicação formal para o transporte em motocicleta. “Mas a gestante deve lembrar que os acidentes com esse veículo são relativamente comuns e uma queda, ainda que em baixa velocidade, pode colocar a vida do bebê em risco”, diz Cláudia Magalhães, obstetra e professora da Faculdade de Medicina da Universidade Estadual Paulista (Unesp). Por razões semelhantes, andar a cavalo não é uma boa ideia. “Na gravidez, há o aumento do peso corporal e a mudança do seu eixo. Além disso, as juntas e articulações ficam mais moles e suscetíveis a entorses”, esclarece Marcos Tadeu Garcia, obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz, em São Paulo. Portanto, qualquer queda pode provocar uma situação grave para a grávida e o bebê, como o deslocamento da placenta e outros traumas.

 -É permitido andar de bicicleta?
Pedalar a bike é permitido desde que a gestante tenha o aval do médico e esteja habituada ao exercício. É importante beber bastante água e usar os equipamentos de proteção, como capacete e joelheira. Por segurança, não custa também procurar um local com pouco ou nenhum trânsito de automóveis. E nada de acelerar no pedal.

-É permitido continuar dirigindo meu carro?
Existem inúmeras controvérsias sobre o assunto. Há médicos que autorizam suas pacientes a dirigir até o sétimo, oitavo mês. Outros não veem impedimento até o fim da gravidez. E há ainda os que sugerem o abandono da direção desde o início. Esses últimos alegam que os reflexos e a concentração da grávida se encontram reduzidos e, além disso, na hipótese de uma colisão, o volante pode provocar um grande trauma na barriga. Vale conversar com o seu obstetra e ouvir o ponto de vista dele. Procure levar em conta também seu estado físico e emocional a cada estágio da gravidez.

-É permitido tomar banho de banheira? Há risco de isso provocar algum problema?
Desde que a temperatura da água não ultrapasse os 38 °C – ou seja, ela deve ficar apenas morninha. Banhos de imersão muito quentes não são recomendáveis. Nos primeiros três meses de gestação, a hipertermia (excesso de calor) pode causar malformações no feto. “A partir do segundo trimestre, é normal que a pressão arterial da gestante caia. O ambiente muito quente contribui para uma queda ainda mais acentuada, podendo ocasionar desmaio e diminuição do fluxo de sangue para o bebê”, avisa o obstetra Marcos Tadeu Garcia. Uma dica é manter a porta do banheiro entreaberta para impedir o acúmulo de vapor quente no local.

-É permitido tomar banho de sauna?
Devido à alta temperatura nesse ambiente, fazer sauna é desaconselhado pela maioria dos médicos para prevenir problemas como queda de pressão, desmaio e enjoo.

-É permitido fazer carinho no meu bicho de estimação?
Sim, mas é preciso tomar alguns cuidados, principalmente em relação aos gatos. Alguns bichanos, geralmente os que têm contato com as ruas, podem estar infectados com um parasita, eliminado pelas fezes, que transmite a toxoplasmose, uma doença capaz de causar malformações no feto. É comum o médico pedir no pré-natal um teste para identificar se a gestante está ou não imune à toxoplasmose. Quem não está precisa redobrar a atenção. Segundo o obstetra Eduardo de Souza, é importante lavar as mãos sempre depois de acariciar os animais e também evitar mexer na terra de vasos e quintal – o solo pode estar contaminado pelas fezes. Mais uma recomendação: se tiver um gato, delegue a outra pessoa a limpeza de sua caixa de areia.

-É permitido fazer drenagem linfática?
Depende. A drenagem linfática é realmente eficaz para reduzir o inchaço, mas em gestantes só deve ser feita por um fisioterapeuta com certificado aprovado por uma sociedade médica. “Mas há sempre o risco de lesão vascular ou desprendimento de trombos, acarretando problemas muito maiores”, alerta Eduardo de Souza. Por isso, é importante, antes de qualquer coisa, conversar com o seu obstetra e, eventualmente, consultar um angiologista.

-É permitido beber uma taça de champanhe ou vinho de vez em quando?
“Uma taça de champanhe ou vinho, ocasionalmente, num jantar ou numa festa, não trará problemas desde que a gestante não tenha contraindicação em relação ao consumo de álcool”, acredita o obstetra Marcos Tadeu Garcia.

-É permitido comer pratos apimentados ou com condimentos fortes?
Desde que eles não provoquem azia ou outro desconforto gástrico, não há problema algum.

-É permitido continuar tomando café?
A cafeína piora os sintomas de queimação no estômago, algo comum entre várias gestantes, além de ser muito estimulante. O mais indicado é tomar café com bastante moderação, uma ou duas xícaras pequenas por dia.

-É recomendado passar bucha vegetal nos mamilos para prepará-los para a amamentação?
Até pouco tempo atrás, muitos médicos indicavam o uso da bucha vegetal duas ou três vezes por semana para deixar os mamilos mais resistentes. Ultimamente, os pediatras têm recomendado outro método: expor os mamilos ao sol durante dez minutos todos os dias. Pergunte ao seu médico o que ele acha mais eficaz. Caso a orientação seja pela exposição aos raios solares, uma dica é encontrar uma fresta em alguma janela de sua casa onde você possa fazer isso com privacidade.

-É permitido tomar banhos de sol? Devo adotar alguma precaução?
Não existem problemas em tomar banhos de sol desde que você siga as seguintes recomendações: expor-se apenas antes das 10 horas ou após as 16 horas e sempre usar um protetor solar UVA/UVB com FPS superior a 30. “As gestantes têm um risco maior de ficar com manchas tanto na face como na barriga”, diz a dermatologista Daniela Graff.

-É permitido tomar banho de mar?
“Se a gravidez não é de risco, não há a dilatação antes da hora nem o risco de prematuridade”, afirma Eduardo de Souza. Ele avisa que são necessários alguns cuidados básicos para entrar no mar, como deixar a água chegar, no máximo, até a altura da coxa e evitar ondas fortes de frente.

-É permitido passar qualquer hidratante no corpo ou precisa ser um tipo específico para gestantes?
Alguns ativos de hidratantes comuns são proibidos na gravidez, como ureia em concentrações altas. Por essa razão, o melhor é optar por produtos exclusivos para gestantes. Mas saiba que mesmo eles podem causar alguma irritação.

-É permitido usar óleo de amêndoas à vontade?
Esse tipo de óleo, recomendado para prevenir o surgimento de estrias durante a gestação, pode ser usado sem restrições. Ele, no entanto, só a melhora a hidratação da pele, o que nem sempre é suficiente para impedir o aparecimento dessas marcas na pele, que geralmente vêm à tona devido ao aumento de peso característico da gravidez e às alterações hormonais típicas do período.

-É permitido viajar?
Até o sétimo mês, as viagens podem ser realizadas com algumas precauções. “No carro, deve-se parar de hora em hora para esticar as pernas e se alimentar”, diz o obstetra Eduardo de Souza. Trechos feitos de avião demandam cuidados como caminhar pelo corredor da aeronave sempre que possível e ingerir bastante líquido para evitar a desidratação. No oitavo mês, é necessário atestado médico para embarcar. E, no nono, a maioria dos médicos proíbe viagens de qualquer natureza, mesmo de carro.

-É permitido fazer musculação?
Com uma supervisão adequada, sim. No entanto, as cargas devem ser menores e sem exageros porque o risco de lesão na coluna é maior.
  
-É permitido usar sapato de salto?
Caso não haja desconforto, é possível usar salto de até 3 centímetros. Mais do que isso, aumenta a possibilidade de quedas devido à mudança de eixo no equilíbrio do corpo. “No final da gestação, é recomendada a utilização de sapatos baixos, principalmente devido às dores nas costas. Isso porque o salto alto intensifica ainda mais a lordose característica da gravidez”, aconselha a obstetra Cláudia Magalhães.

-É permitido carregar sacolas de compras?
Sim, não apenas sacolas de compras, como seu filho mais velho (se ele ainda for pequeno, claro) e qualquer coisa de que você precise, desde, é claro, que não seja algo com quilos e mais quilos. Antigamente, acreditava-se que grávidas deveriam ser poupadas de carregar peso, mas essa restrição só existe para gestantes com complicações de saúde. O limite deve ser estipulado pela sua condição pessoal e pelo seu bom senso.

-É permitido ingerir comida japonesa?
Embora o peixe cru, típico da culinária japonesa, não transmita toxoplasmose, o ideal é evitar o alimento nessa fase - aliás, qualquer carne crua deve ser riscada do cardápio da futura mamãe. Durante o preparo, o pescado pode ser manuseado por pessoas que não tenham lavado adequadamente as mãos sem falar em possíveis problemas com a assepsia do restaurante. Como o calor mata a maioria dos germes, o mais indicado é consumir apenas alimentos cozidos.

-É permitido fazer tratamento dentário?
Não só pode como deve, caso ocorra algum problema nos dentes ou nas gengivas. Doenças bucais são associadas a parto prematuro e nascimento de bebês com baixo peso. Se sua barriga ainda não é evidente, lembre-se de falar ao dentista sobre o seu estado atual para que ele possa tomar as devidas precauções no tratamento. Existem anestesias apropriadas para grávidas. Elas são mais seguras porque não contêm substâncias que provocam estreitamento dos vasos sanguíneos, presentes nas anestesias comuns.

28 de jul. de 2013

OUVIR MÚSICA DURANTE A GESTAÇÃO

ALGUNS ESPECIALISTAS RELATAM QUE O BEBÊ, QUANDO NASCE, TRAZ A MEMÓRIA AUDITIVA, PORTANTO, A MÚSICA TORNA-SE UM ALIADO MUITO IMPORTANTE PARA O BEBÊ, INCLUSIVE APÓS SEU NASCIMENTO, ACALMANDO-O QUANDO OUVE A MESMA MÚSICA QUE OUVIA QUANDO ESTAVA DENTRO DO ÚTERO DA MAMÃE.





O LÍQUIDO AMNIÓTICO É UM EXCELENTE CONDUTOR DE SOM PARA O BEBÊ,  A MAMÃE DEVERÁ OUVIR UM SOM QUE LHE AGRADE PARA PODER AGRADAR TAMBÉM O BEBÊ, DESDE QUE HAJA BOM SENSO, CLARO QUE NÃO DEVE OUVIR UM ROQUE, A MAMÃE PERCEBERÁ O QUE AGRADA SEU FILHINHO, ELE FICARÁ MAIS TRANQUILO OU MAIS AGITADO.


À PARTIR DA 20ª OU 21ª SEMANA DE GESTAÇÃO, O BEBEZINHO JÁ RECEBE ESSAS INFORMAÇÕES, OU SEJA, O QUE A MAMÃE FALAR, CANTAROLAR, JÁ ARMAZENA EM SUA MEMÓRIA, POR ISSO, A MAMÃE TEM QUE ESCOLHER UMA MÚSICA PARA OUVIR E CANTAR DURANTE A GESTAÇÃO E A MESMA MÚSICA APÓS O NASCIMENTO DE SEU FILHINHO.

26 de jul. de 2013

PERÍODOS DO PARTO NORMAL

Olá mãezinha!!!

Você sabia que o parto normal é dividido em 4 períodos?



PRIMEIRO: Dilatação




•Avaliada através do toque vaginal;

•Medida em centímetros (de 1 à 10);


•Indução (ocitocina e rompimento 
artificial da bolsa).






SEGUNDO: Expulsivo




•Nascimento 
do bebê.



TERCEIRO: Dequitação




•É a saída de todos os anexos embrionários, como cordão umbilical, placenta.




QUARTO: Greemberg



É a primeira 
hora após 
o parto;

Contração uterina;

Controle do 
sangramento.