22 de mar. de 2013

Semana a semana


Gravidez :

Semana a semana

Na primeira semana a gestante ainda não deve saber que uma nova vida se forma!

Primeira semana: embora ainda não seja possível afirmar que você está grávida, essa seria a semana relativa ao tempo que o óvulo fecundado demora para chegar até o útero e começar o processo de implantação.
 
Antes de mais nada, é necessário saber se você está pronta para encarar essa nova fase da vida. Ser mãe pode ser uma tarefa excitante, mas nada fácil. Por isso é muito importante estar em dia com a sua saúde física e mental. Aproveite as dicas do guia para a futura mamãe para preparar-se melhor para esse momento tão especial!

Outro detalhe importante: para que você sinta sua gravidez como uma experiência positiva é necessário ter informações sobre o que acontece com seu corpo e com o seu bebê durante a gestação, o que pode ajudá-la a diminuir o medo e a ansiedade. Tem gente que pensa que gravidez é doença e acaba dizendo mais bobagem do que ajudando. O que não vai faltar é gente dizendo o que você pode ou não pode fazer. Amigos, parentes e até mesmo desconhecidos podem querer opinar sobre sua gravidez. Embora muitos possam ter boas idéias, lembre-se que a fonte de informação mais confiável nesse momento é o seu obstetra ou um profissional de saúde qualificado no assunto. Sempre que tiver dúvidas, não hesite em perguntar.

A gravidez dos humanos dura, em média, 280 dias, 10 meses lunares, 40 semanas ou 9 meses solares. Para você é mais fácil pensar em meses lunares, que sempre têm 28 dias, pois o mês solar pode variar dependendo do mês. Para nós, médicos obstetras, a conta é feita através das semanas de gestação, exatamente o que vamos começar a ver agora.

Você sabe como tudo começa? O primeiro passo é o espermatozóide conseguir encontrar o óvulo e isso tem uma chance maior de acontecer se a mulher transar sem proteção no período fértil. A esse encontro dá-se o nome de fecundação e normalmente acontece na trompa uterina.

É nesse momento que acontece a fusão das cargas genéticas do óvulo e do espermatozóide que irão determinar as características do futuro ser, incluindo o sexo (masculino ou feminino).

Uma vez fecundado, o óvulo começa um processo de divisão celular e inicia sua viagem das trompas até o útero, local ideal para se implantar e então começar as trocas com o organismo materno, iniciando a gravidez. Esse processo – da fecundação ao início da implantação – dura em média 6 a 8 dias. É muito importante lembrar que não são todos os óvulos fecundados que acabam se implantando, pois isso depende de diversos fatores, inclusive genéticos e imunológicos.

Esse é um detalhe muito importante. À luz da ciência médica, só se pode dizer que a mulher está grávida quando é possível detectar a presença do embrião no seu corpo. A forma mais precoce de saber disso é através do exame de sangue BHCG, hormônio secretado pelas células embrionárias depois de iniciado o processo de implantação. Através desse exame, é possível saber se a mulher está grávida antes mesmo da menstruação atrasar!

O cálculo da idade gestacional pode ser feito através de duas formas: data da última menstruação e ultra-sonografia. Como é muito difícil estabelecer com precisão a data em que ocorreu a implantação daquele óvulo fecundado, o cálculo acaba sendo estimado pela data do primeiro dia do último ciclo menstrual. Isso pode parecer meio complicado, mas não é.

Nas mulheres que menstruam regularmente, o período fértil ocorre aproximadamente na metade do ciclo menstrual, época mais favorável para ocorrer a fecundação. Daí, perguntarmos pela menstruação anterior ao atraso. Normalmente, a idade do embrião é de duas semanas a menos do que a idade gestacional. Por exemplo: na décima semana de gestação, contadas a partir do último dia de menstruação, temos um embrião com 8 semanas de idade. Para ser mais didático, as referências serão dadas de acordo com a idade gestacional.

15 de mar. de 2013

Pressão alta na gravidez aumenta o risco de doenças crônicas, diz estudo


Um novo estudo desenvolvido pela Oulu University Hospital, na Finlândia, descobriu que qualquer caso isolado de aumento na pressão arterial na gravidez - e não somente a pré-eclâmpsia ou eclampsia - podem favorecer casos futuros de condições crônicas, como doenças cardiovascularesinsuficiência renal crônica e diabetes. Os resultados foram publicados em fevereiro na revista Circulation.

O trabalho analisou o período pré-natal de 10.314 mulheres grávidas inscritas no estudo Northern Finland Birth Cohort 1996 e acompanhadas depois do nascimento durante 40 anos em média. Uma pressão arterial normal foi definida como 145/95mm Hg. Os estudiosos notaram que um terço das mulheres estudadas tiveram pelo menos uma medição de pressão acima do especificado durante a gestação.

Comparadas com as mulheres que mantiveram a pressão arterial normal durante a gravidez, as mulheres que tiveram alguma alteração ou sofreram pré-eclâmpsia tiveram um risco de 14% a 100% maior de desenvolver doenças cardiovasculares ao longo dos 40 anos de estudo, além de serem de duas a cinco vezes mais propensas a morrer em decorrência de um infarto. O risco de hipertensão foi de 1,6 a 2,5 vezes maior, enquanto o de diabetes foi de 1,4 a 2,2 vezes maior do que as mulheres que não sofreram alterações na pressão arterial durante a gravidez. Além disso, as chances de as participantes com pressão alta na gravidez sofrerem de insuficiência renal crônica também foi de 1,9 a 2,8 maior.

De acordo com os pesquisadores, mesmo as mulheres que tiveram a pressão normalizada depois do nascimento do filho ainda correm esses riscos. Eles afirmam que os resultados mostram que mesmo incidentes isolados de pressão alta durante a gravidez merecem a atenção dos médicos, além de acompanhamento para a prevenção das doenças citadas na pesquisa.

Afaste oito inimigos da sua saúde na gravidez
Durante a gravidez, o sistema imunológico da mulher é responsável por manter sua saúde e ainda garantir que o bebê tenha o desenvolvimento adequado. Por isso, ao longo dos nove meses, os cuidados precisam ser redobrados e seguidos à risca, até mesmo para evitar problemas após a gestação. "Qualquer ameaça à saúde da mãe pode se estender em riscos ao bebê", afirma a ginecologista Bárbara Murayama, da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO). Para passar longe dos perigos, veja as dicas que a especialista recomenda e não deixe de fazer o acompanhamento pré-natal com o ginecologista. 

Diabetes gestacional
Cultivar uma alimentação balanceada, rica em vitaminas e minerais, é uma das formas mais eficazes de combater o diabetes gestacional e fortalecer o sistema imunológico. Os perigos da doença incluem pressão alta, acúmulo excessivo de líquido amniótico (que pode distender demais a barriga da gestante), mortalidade fetal e malformações.

Isso não significa, entretanto, restrições à mesa: frutas, verduras, legumes, hortaliças, carboidratos, proteínas e gorduras devem formar pratos muito coloridos. "Não se esqueça também de comer a cada três horas, o que evita crises de fome e de hipoglicemia", afirma a médica.

A especialista aconselha ainda que sejam evitadas refeições com muitos condimentos ou temperos em cubinhos, que pioram os enjôos e agravam a hipertensão. Alimentos crus são outra ameaça, porque podem transmitir toxoplasmose e verminoses.

Baixa imunológica
Hepatite B, coqueluche e tétano são doenças evitadas com a vacinação da mulher. "Mas nem toda vacina pode ser tomada durante a gestação. Converse com seu médico e discuta o que pode ser feito caso haja alguma falha na carteirinha de vacinação", diz a ginecologista.

Vacinas que contêm organismos vivos atenuados, como a da rubéola, não são 100% seguras para o bebê e, por esse motivo, devem ser tomadas antes da gravidez. Outras, entretanto, contêm organismos mortos ou apenas partes deles, como a da gripe, e podem ser aplicadas durante a gestação.

Falta de hidratação
Durante a gravidez, as mudanças no corpo vão muito além daquelas que são percebidas externamente. Entre elas, está o aumento do volume sanguíneo, que depende da boa hidratação para acontecer. "Água e suco de frutas são as melhores fontes para a hidratação saudável. Os refrigerantes, por outro lado, devem ser evitados, porque não possuem valor nutritivo", recomenda a especialista.

Indisposição e crises de mau humor
Repousar sem fechar os olhos não basta. É necessário dormir para recuperar energia e produzir hormônios que garantem o bom funcionamento do organismo. "A falta de descanso pode prejudicar a formação do bebê, fazer a pressão sanguínea da mãe aumentar e até aumentar as chances de rompimento da bolsa e de um nascimento prematuro", afirma a ginecologista. Ela recomenda dormir, pelo menos, oito horas durante a noite e fazer breves cochilos durante o dia ou sempre que a gestante se sentir cansada.

Infecções urinárias e dificuldades sexuais
As gestantes podem levar uma vida sexual ativa normal, a não ser quando algum problema durante o pré-natal leva o médico a pedir restrições. "Fazer exames de urina rotineiramente é um cuidado importante. As mudanças que acontecem no corpo da mãe para receber o bebê causam uma pequena dilatação do ureteres e dos rins e promovem a compressão da bexiga, que terá menos espaço par acumular urina, favorecendo infecções", afirma a ginecologista.

É comum também que, nesta fase, a mulher prefira evitar relações sexuais, principalmente nos primeiros meses de gestação, devido à indisposição provocada pelos enjoos e pelas mudanças hormonais. "Quando se sentir disposta, entretanto, a mulher não pode abrir da camisinha para prevenir doenças sexualmente transmissíveis (DSTs)".

Excesso de peso
A gestante deve praticar exercícios, pois eles ajudam a controlar o peso e o colesterol, além de prevenir contra a obesidade e o diabetes gestacional. "Prefira atividades de baixo impacto, como caminhadas e hidroginástica, e use roupas leves e confortáveis. Também cuide da hidratação antes, durante e após o treino", explica Bárbara.

Em relação às tarefas domésticas que, muitas vezes se assemelham a verdadeiras maratonas, é aconselhável evitar esforço. E escute seu corpo: qualquer sinal de desconforto deve ser motivo para interromper a atividade e avisar o médico.

Falta de ar
O tabaco está proibido durante a gestação. Uma fração mínima de consumo pode ser prejudicial ao bebê. Diversos tipos de câncer, a debilitação do sistema respiratório, agravando crises de falta de ar, e pneumonia estão entre os perigos relacionados ao fumo. Além disso, quem cultiva esses hábitos durante a gravidez tem mais chances de apresentar má qualidade de vida, com alimentação desregrada e sedentarismo.

Muito associado ao cigarro, o consumo de álcool também é nocivo na gravidez. Segundo a ginecologista, bebês cujas mães consomem bebidas alcoólicas durante a gestação podem manifestar problemas de crescimento antes e depois de nascer, incluindo má formação do rosto, anormalidades no sistema nervoso central e até a morte intra-uterina.

Hipertensão
hipertensão é mais comum em gestantes acima de 35 anos, em mulheres grávidas do primeiro filho e em gestações múltiplas. Fora esses casos, a doença ameaça qualquer mãe que não repousa o suficiente ou está submetida a altos níveis de estresse, que ingere menos proteínas do que necessita, consome muito sal ou tem histórico familiar de hipertensão. A criança, por sua vez, não consegue ter seu desenvolvimento pleno e apresenta maior propensão a sofrer de problemas respiratórios.

Além disso, a hipertensão reduz a quantidade de líquido amniótico dentro do útero, o que reduz a passagem de oxigênio pela placenta. Consequentemente, o bebê movimenta-se pouco, eliminando menos urina e até parando de respirar para economizar energia. Nos casos graves, há a morte da criança. Monitorar a pressão rotineiramente, diminuir o consumo de sal e tomar muita água são essenciais para controlar a pressão alta.

14 de mar. de 2013

5 dicas para escolher uma calça jeans na gravidez


Acredite: você vai precisar de um jeans novo para a sua gravidez. Por isso é importante escolher o Jeans que valoriza o visual. Veja algumas dicas:

1. Escolha um modelo misturado com stretch ou malha para ficar mais confortável.

2. Veja se a cintura tem ajustes laterais que vão se moldando ao corpo à medida que a barriga cresce.

3. Outra opção é o jeans com “barrigueira”: a calça tem a cintura baixa e uma malha alta costurada ao cós dá sustentação à barriga.

4. Compre Calça Legging que possui elastano, oferecendo um caimento acentuado e macio ao corpo.

5. O jeans azul-escuro é mais elegante e chama a atenção para a sua barriga.


Fonte: Luisa Matsumoto, personal stylist (SP)

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12 de mar. de 2013

Consumir cafeína na gravidez pode aumentar risco de o bebê nascer com baixo peso



Novas pesquisas sugerem que ingerir bebidas cafeinadas durante a gravidez aumenta o risco de bebês com baixo peso no nascimento.
A cafeína tem sido associada a efeitos adversos em mulheres grávidas, o que levou muitas delas a desistir de tomar café e chá. Mas as diretrizes para as que não conseguem deixar de ingerir essas bebidas no café da manhã têm sido conflitantes.
A Organização Mundial de Saúde recomenda um limite de 300 miligramas de cafeína por dia, o equivalente a cerca de 3 xícaras de 240 miligramas de café coado (preparado da maneira tradicional nos EUA, mais fraco que no Brasil).
O Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas afirmou em 2010 que as mulheres grávidas podem consumir até 200 miligramas por dia sem aumentar o risco de aborto ou parto prematuro.
No estudo mais recente, publicado na semana passada no periódico BMC Medicine, os pesquisadores coletaram dados sobre quase 60.000 gravidezes durante um período de 10 anos.
Depois de excluírem as mulheres com condições médicas potencialmente problemáticas, eles não encontraram nenhuma ligação entre o consumo de cafeína – a partir de alimentos ou bebidas – e o risco de parto prematuro. Mas havia uma associação com baixo peso do bebê ao nascer.
Uma criança, que deve pesar cerca de 3,6 quilos ao nascer, perde cerca de 30 gramas em peso para cada 100 miligramas de cafeína consumidas diariamente pela mãe por qualquer fonte.
Mesmo depois que os pesquisadores excluíram as fumantes, um grupo que apresenta maior risco de complicações, a relação permaneceu.
Uma das autoras do estudo, Verena Sengpiel, do Hospital da Universidade Sahlgrenska, na Suécia, disse que as conclusões não são definitivas porque o estudo foi observacional, e uma correlação não equivale a uma causa. Mas elas sugerem que as mulheres grávidas devem colocar seu consumo de cafeína "em pausa", ou limitá-lo, disse ela.

5 de mar. de 2013

9 sintomas da gravidez que você vai adorar

Para quem acha que vida de grávida é cheia de enjoo e cansaço, melhor rever seus conceitos. Além de muito feliz, a gestação pode deixar a mulher ainda mais bonita. 


Durante 40 semanas, você se prepara para a chegada do bebê: escolhe o nome, arruma o berço, enfeita o quarto, lê tudo sobre recém-nascidos e tenta controlar a ansiedade. Ao mesmo tempo, seu corpo também trabalha (e muito), adaptando-se para que seu filho possa se desenvolver perfeitamente e fornecendo tudo aquilo que ele precisa para nascer saudável. São muitas transformações – físicas e emocionais. Mas claro que elas não acontecem da mesma maneira para todas as mulheres. “Depende de como o organismo reage ao aumento dos hormônios, sobretudo da progesterona e do estrogênio, durante a gravidez”, explica Viviane Monteiro, obstetra da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia do Rio de Janeiro. Normalmente, essas mudanças são mais, digamos, “sofridas” no primeiro trimestre por causa dos altos níveis do hormônio beta HCG, que pode provocar vômitos, náuseas e muito, muito cansaço. Mas tudo isso fica pequenininho perto da alegria de gerar uma criança! Para dar ainda mais motivos para você comemorar esse período, fizemos uma lista das mudanças pelas quais você vai adorar passar e que podem fazer da gravidez uma das melhores épocas da sua vida. Quer dizer, pelo menos até você conhecer seu filho pessoalmente, claro. 

1 - Nada de bojo Um dos primeiros sinais da gravidez é o aumento dos seios, que pode começar duas semanas após a concepção. Aliás, mesmo antes de saberem que estão grávidas, é comum as mulheres perceberem que alguma coisa diferente está acontecendo no corpo ao sentirem as mamas mais sensíveis e inchadas. O crescimento é impulsionado pela deposição de gordura e pelos hormônios, principalmente o estrogênio, que tem ação sobre o desenvolvimento das glândulas mamárias, fazendo com que elas se preparem para produzir leite. E o tamanho dos seios pode ficar ainda maior no pós-parto por causa da prolactina, responsável pela produção efetiva do leite. 

Agora, quanto eles vão aumentar varia em cada caso: algumas mulheres vão do sutiã 40 para o 42, outras do 38 para o 44. Não há um padrão. Mas uma coisa é certa: a maioria sente uma falta imensa dos seios grandes depois. Então, abuse dos decotes enquanto puder! 

2 - Redondamente feliz Sabe aquela história de “encolhe a barriga e endireita as costas”? A partir do quarto mês de gravidez, esqueça a primeira parte. Nesse período, já é possível notar uma barriguinha saliente, pois o útero, que fica na região pélvica, sobe para a região abdominal umbilical. E, vamos combinar, uma das vantagens mais deliciosas da gestação é sair por aí exibindo os novos contornos como se você tivesse o rei (ou a rainha...) na barriga. Maíra Lago de Lima, 35 anos, analista de sistema e mãe de Rafael, 2 meses, conta que fez questão de evidenciar as novas formas investindo em peças de roupa com cara de grávida. “Eu mostrava bastante a barriga, usava muitas batas, bem justinhas em cima e soltas embaixo.” Para registrar esse momento de tanto orgulho, ela também fez um ensaio de fotos ao lado do marido para mostrar o barrigão e as roupas do bebê. 

3 - dez anos mais jovem Durante a gestação, as células de gordura ficam mais inchadas, já que a mulher tem uma tendência maior a acumular líquidos. Ao mesmo tempo, elas se multiplicam mais rapidamente, com o objetivo de estocar reservas de energia para a mãe, sobretudo para o período de amamentação. Isso significa que a gestante deve abusar do hidratante na regiões que sofrem crescimento rápido, como seios e abdômen, para evitar estrias. Mas também quer dizer que a pele, quando bem cuidada, vai ficar muito mais bonita. “Como as células de gordura estão em maior número e mais gordinhas, a cútis tende a ficar mais esticada, o que causa um efeito de luminosidade e a deixa com uma aparência viçosa”, explica Amanda Alvarez, obstetra do Centro de Reprodução Humana do Instituto Paulista de Ginecologia e Obstetrícia. O problema é que, se você tiver pele oleosa, pode desenvolver espinhas – se for o seu caso, o tratamento é lavar o rosto várias vezes ao dia com sabonete neutro, uma vez que, durante a gravidez, os ácidos devem ser evitados. Também é importante se precaver em relação à exposição solar, pois há tendência à hiperpigmentação. Isso ocorre porque existe uma ativação dos melanócitos, as células produtoras de melanina, que dão cor a pele. São elas que deixam os mamilos das gestantes mais escuros e que também podem produzir manchas profundas que não saem mais, chamadas de melasmas. Portanto, mesmo que a sua pele já esteja lindíssima, hidratante e protetor continuam indispensáveis. 

4 - TPM, me esquece! Cólicas, irritabilidade e um desejo incontrolável de devorar caixas de chocolate. Qualquer mulher conhece esses sintomas de cor: é a tensão pré-menstrual. As gestantes conseguem uma trégua de todo esse incômodo durante as 40 semanas e dá para ficar tão bem acostumada que algumas delas não querem mais abrir mão dessa felicidade. “Após o parto, é comum as mulheres procurarem métodos anticoncepcionais que evitam a menstruação, como o uso contínuo de progestagênios”, explica Jurandir Piassi Passos, obstetra da Unifesp, em São Paulo. 

5 - Cabelos de revista Durante os nove meses, parece que você vai morar em uma propaganda de xampu: seus cabelos crescerão mais depressa e ficarão mais volumosos e brilhantes. Com o metabolismo acelerado, todo organismo funciona em ritmo mais rápido e, consequentemente, todas as funções que ele desempenha também aumentam de velocidade. Por isso, não estranhe se as visitas ao cabeleireiro ficarem mais frequentes para cortes. Além do mais, no período de gestação, a taxa de queda dos fios também diminui. Com o cabelo crescendo mais rápido e caindo menos, não é de se estranhar que o volume aumente. Já o fato de os fios ficarem mais brilhantes se deve à ação do estrogênio, que age sobre as glândulas sebáceas, aumentando a oleosidade dos fios. Vai ser duro encontrar um produto capaz de fazer tudo isso ao mesmo tempo pelo seu cabelo depois! 

6 - mulher de garra Com o aumento da circulação sanguínea e do metabolismo, as unhas também passam a crescer mais rápido. “Percebi que preciso lixar as minhas com muito mais frequência agora”, conta Gisele Cerqueira Cunning Rodrigues, de 29 anos, preparadora física e grávida de cinco meses. A maioria das grávidas passa os nove meses com unhas fortes, porém algumas mulheres podem experimentar o efeito contrário – mas os médicos não sabem o motivo. Se esse for o caso, invista em bases fortalecedoras. Vale lembrar que não há restrições: grávidas podem usar esmaltes e acetona e tirar a cutícula sem problemas. Só é necessário ter cuidado com a higienização de alicates e empurradores, que devem ser esterilizados. E perto do dia previsto para o parto, evite esmaltes escuros e prefira uma base transparente. Se precisar de anestesia, um dos meios de acompanhar a paciente é colocando um monitor nos dedos – e a cor forte atrapalha. 

7 - Libido em alta No sexto mês de gravidez, um volume de sangue 50% maior do que o normal já está circulando pelo corpo feminino. Esse aumento está diretamente relacionado a uma maior vascularização na mulher e, com isso, a vagina fica mais sensível à estimulação. Sendo assim, a lubrificação ocorre com mais facilidade, ajudada também pela intensa atividade glandular. Além disso, ocorre também um aumento da flora e da espessura da mucosa vaginal, o que acaba facilitando a penetração. Será que precisa de algum outro incentivo para que a sua vida sexual fique a todo vapor? OK, temos mais um: para as grávidas, não existe preocupação em tomar a pílula direitinho, em ver se a camisinha estourou ou se está no período fértil. Como fica mais relaxada, a gestante consegue aproveitar (bem) mais o sexo. Mesmo no final da gravidez, quando a barriga já estiver grande, dá para manter a vida sexual numa boa (desde que a sua gestação não seja de risco) – só é preciso ter um pouco mais de paciência e criatividade para encontrar posições confortáveis! A mais recomendada é de lado, com a barriga apoiada em um travesseiro, pois o peso da barriga não atrapalha tanto e a mulher consegue controlar melhor a penetração. 

8 - Passe livre para sonhar Esqueça a insônia, os comprimidos para dormir e o chá de camomila antes de ir para a cama. Principalmente no primeiro trimestre, quando a mulher tende a ficar mais sonolenta por causa da queda de pressão. Então, aproveite para colocar o sono em dia e descansar bastante (você vai precisar dessa energia extra depois do parto!). Além disso, enquanto você dorme, os hormônios liberados pelo seu corpo facilitam o desenvolvimento do bebê. Já no último trimestre, o peso da barriga pode deixá-la mais cansada, porém vai ser difícil arrumar uma posição para o sono. Se tiver uma poltrona reclinável, vale experimentá-la, pois, às vezes, ficar semissentada pode ser mais confortável. Ou experimente dormir do lado esquerdo, o que ajuda a circulação a fluir melhor e evita o ronco. E aposte nos travesseiros: um entre as pernas, outro fininho embaixo da barriga e outro nas costas. 

9 - Emoção boa Muitas vezes, a gravidez mantém as mulheres em um estado de nirvana permanente. A felicidade em estar gerando uma nova vida é tão grande que muitas futuras mães dizem se sentirem inabaláveis durante a gestação, como se nada fosse motivo para mau humor ou aborrecimentos. Por outro lado, a sensibilidade pode aumentar bastante, deixando as gestantes mais emotivas. “Ao mesmo tempo que fiquei mais estável, segura e feliz, também me emocionava com uma facilidade incrível. Principalmente quando via crianças pequenas, mães com bebês no colo ou propagandas com famílias”, conta Fabiana Bellette Gil, 37 anos, mãe de João, 2 meses. A expressão “chorar de alegria”, nunca fez tanto sentido!
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