30 de set. de 2012

Segundo uma Pesquisa holandesa: Tomar café durante a gravidez não aumenta a chances de ter filhos hiperativos.

Pesquisa holandesa apontou que gestantes que tomaram cerca de três xícaras por dia durante a gravidez não tiveram filhos com problemas comportamentais. Saiba mais..




Logo cedo para começar o dia ou depois do almoço para animar a tarde, tomar uma xícara de café quentinha é mesmo uma delícia. Pena que, como você já deve ter ouvido, é preciso diminuir o consumo na gravidez , já que o café tem substâncias estimulantes como a cafeína. Mas um estudo da Universidade de Tilburg, na Holanda, não encontrou evidências de que tomar café na gestação aumente as chances de ter filhos hiperativos, com problemas de relacionamento e comportamento ou falta de atenção. 

Para chegar a esse resultado, o estudo mediu o consumo de cafeína de um grupo de gestantes na 16ª semana de gravidez. Um tempo depois, quando seus filhos estavam com 5 anos, os pesquisadores pediram para que essas mulheres e as professoras das crianças respondessem às perguntas sobre o comportamento deles. Foram recebidas 3.439 respostas, a partir das quais os médicos concluíram não haver evidências de que o contato do feto com cafeína cause tais problemas. 


Os pesquisadores ressaltaram que esses resultados não significam que a cafeína não tenha efeito, especialmente a longo prazo, e que as gestantes devem seguir as recomendações de seus obstetras. Em exagero, é possível que a cafeína afete o bebê, sim. Isso porque faz com que os vasos sanguíneos do corpo se contraiam. "Assim, se a gestante consumi-la demais, a substância pode prejudicar a circulação útero-fetal, causando aborto ou parto prematuro", diz Mario Martinez, obstetra e ginecologista do Hospital São Luiz. Baixo peso no nascimento, parto prematuro e aborto, além de maior irritabilidade, nervosismo e alterações do sono são alguns dos possíveis problemas. 
Mas qual quantia segura, afinal?
De acordo com o pediatra Vanderlei Wilson Szauter, do Hospital e Maternidade São Cristóvão (SP), existem trabalhos afirmando que o consumo de 200 a 300 mg de cafeína (equivalente a 2 ou 3 xícaras de café, 6 xícaras de chá ou 5 latas de refrigerante) não acarreta prejuízo algum para o bebê ou para a gestante. Se a gestante desenvolver alguma alergia ou aumento da sensibilidade à cafeína, aí sim, ela não pode tomar nenhuma dessas bebidas. "O importante é ter bom senso e não exagerar” , reforça. E se for muito difícil abrir mão daquele cafezinho depois do almoço, você pode pedir um descafeinado, que tem o mesmo sabor e uma dose quase desprezível de cafeína. 

29 de set. de 2012

CONHEÇA 5 SITUAÇÕES QUE PODEM SURGIR NO DIA A DIA COM A CHEGADA DO BEBÊ‏.

Conheça algumas situações que podem surgir junto com a chegada do seu filho – e saiba como lidar com elas da melhor forma possível.


Por mais que você leia, se prepare, faça curso de gestante, converse com os amigos que têm filhos, o seu bebê, com certeza, vai surpreendê-la. Sim! É no dia a dia que aprendemos a ser pais e mães. Algumas vezes, essas “surpresas” não são aquelas que gostaríamos – como o choro que não para. Mas não fique angustiada! Para ajudar você a lidar com tantas novidades, conversamos com a pediatra Teresa Uras, do Hospital Samaritano (SP), e a neonatologista Rosângela Garbers, do Hospital Pequeno Príncipe (PR), e listamos algumas situações que podem surgir. Veja como lidar com cada uma delas. 

A maioria das roupas do recém-nascido é pouco usada: No primeiro ano de vida, o bebê cresce bastante - cerca de 20 centímetros, o que pode variar, claro. Então, boa parte das roupinhas acaba não servindo após pouco uso. Aqui, a dica é não comprar demais (lembre-se de que ele vai ganhar muita coisa) e observar a estação do ano em que ele vai nascer – não adianta comprar tamanho pequeno de roupa de frio se o seu filho está previsto para chegar em pleno verão. O tamanho RN, exceto quando o bebê é prematuro, já pode ser descartado no final da gravidez, momento em que você vai saber o peso e altura aproximados do seu bebê. 

A cólica é um pesadelo: É... mas passa! Isso acontece porque o sistema digestivo do bebê é imaturo. Então, até os três meses (segure a ansiedade!), é normal ele ter alguns desconfortos, principalmente entre o fim da tarde e o começo da noite. Porém, se o choro que acompanha a cólica for muito intenso e duradouro, ou perturbar o sono do bebê, melhor procurar um médico. Em alguns casos, a criança pode ser alérgica ao leite de vaca, que é ingerido pela mãe. Para aliviar os gases, que também provocam cólicas, vale massagear delicadamente a barriga do bebê e fazer movimentos com as perninhas.

Apaixonar-se pelo bebê pode demorar um pouco: Não fique aflita se, assim que vir o seu filho ou levá-lo para casa, você ainda não sentir aquele amor todo que imaginou que aconteceria imediatamente. É normal. Algumas mulheres precisam da convivência para que esse afeto pela criança seja despertado. As sensações que aparecem logo após o nascimento podem estar mais relacionadas com a insegurança e a responsabilidade de ter um bebê que depende de você. Ter uma rede de apoio nesse momento, seja seu companheiro, sua mãe, uma amiga e conversar com o seu médico sobre suas angústias ajudam muito. Se depois de um tempo ainda se sentir triste, procure um especialista.

Amamentar nem sempre será fácil: Principalmente no começo e quando você chega em casa da maternidade e está longe das enfermeiras e médicos. Saiba que é também um momento de adaptação sua e do bebê. Fundamental aqui é ajudá-lo a pegar seu seio corretamente para que o bico não rache e você não sinta dor. Se puder, amamente assim que o bebê nascer e fique atenta às orientações dos especialistas ainda na maternidade. Não desista! Com um pouquinho de paciência – e persistência - você vai oferecer um alimento importantíssimo para a saúde do seu filho. Lembre-se também de que, no começo, não vai sair aquele leite branquinho – e sim o colostro. Depois de alguns dias é que o leite mesmo começa. 

No começo, nem sempre você vai saber o que o choro do bebê significa: Esse aprendizado vem com o tempo, por meio da interação que você tem com seu filho todos os dias. Logo você vai saber se o choro é de fome,  frio, cólica, fralda suja ou... colo! Lembre-se de que a linguagem do bebê é o choro, e ele vai usar isso para se expressar e já mostrar a sua personalidade.

28 de set. de 2012

Consumo de vitamina D durante a gestação favorece desenvolvimento do bebê.

Tomar alguns minutos de sol todos os dias é a melhor maneira de obter o nutriente.


Bebês cujas mães seguiram a recomendação diária de consumo de vitamina D durante a gestação apresentam maior pontuação em testes de desenvolvimento de acordo com um estudo espanhol. Especialistas alertam, entretanto, que mulheres adeptas de uma dieta equilibrada e dentro da faixa de peso considerada saudável não têm motivos para se preocupar. A pesquisa foi publicada no periódico Pediatrics.
Cerca de duas mil mães participaram do estudo. Todas tiveram os níveis de vitamina D no organismo medidos durante a gravidez, especialmente no segundo trimestre. Os bebês, por sua vez, foram submetidos a uma bateria de testes com duração de uma hora, aproximadamente. Foram avaliados o desenvolvimento mental e a capacidade psicomotora das crianças.
A equipe de pesquisa do Centre for Research in Environmental Epidemiology, na Espanha, descobriu que bebês cujas mães tinham níveis ideais de vitamina D apresentaram desempenho melhor nos testes do que aqueles com mães que tinham deficiência de vitamina D no organismo. Segundo um dos estudiosos que participou da análise, mulheres acima do peso ou com obesidade eram as mais propensas a ter baixos níveis de vitamina D.

A principal fonte desse nutriente é a luz solar: 10 a 15 minutos sob o sol de duas a três vezes por semana já é o suficiente. A vitamina também pode ser obtida na alimentação, mas o consumo deve ser moderado, já que esses alimentos costumam ser gordurosos.

Alimentos fontes de vitamina D

A recomendação diária de ingestão de vitamina D do U.S. Dietary Reference Intake (DRI) é de 5 a 10 mgc para homens de 13 a 50 anos; de 15 mcg para homens de 51 a 70 anos; 5 mcg para mulheres de 13 a 50 anos e de 10 mcg para mulheres de 51 a 70 anos. Conheça a seguir alguns alimentos ricos nesse nutriente.

Sardinha e atum em lata
Cada 100 g de sardinha contêm 4,8 mcg de vitamina D e a mesma quantia de atum em lata apresenta 6,7 mcg do nutriente. As opções ficam uma delícia em torradas, saladas ou sanduíches.

Fígado de boiCada bife de aproximadamente 68 g de fígado de boi contém 0,8 mcg de vitamina D. Embora essa parte da carne não seja muito apreciada, ela pode ganhar novo sabor grelhada ou cozida com ervas naturais.

Ovos
Cada unidade oferece 1,1 mcg de vitamina D, sendo assim, uma fonte riquíssima desse nutriente. Prefira consumi-lo cozido ou assado, já que a versão frita carrega muita gordura.

Queijo cheddar
Cada 100 g de cheddar oferece 0,6 mcg do nutriente. O problema é que ele é extremamente calórico. Prefira ainda as versões artesanais, vendidas em rotisserias, que conseguem preservar parte do valor nutricional do queijo.

 

27 de set. de 2012

Grávida desenvolve alergia rara a hormônio do filho.

Durante a gestação, Dayle sentiu dores e coceiras insuportáveis devido à intolerância a testosterona.



Dayle Byrom, de 20 anos, sofreu uma reação alérgica enquanto seu filho ainda estava no útero.
A mulher, que mora em Wakefield, Inglaterra, desenvolveu várias erupções pelo corpo durante a gravidez de seu filho Jacob, segundo o site Daily Mail.
Os médicos acreditam que Dayle tenha uma intolerância rara de testosterona, hormônio produzido pelo feto durante o seu crescimento.
Dayle percebeu a alergia em 20 semanas de gravidez, quando começou a sentir dores e coceiras insuportáveis.
— Minha pele estava em chamas. Eu não podia sentar ou ficar parada. Tudo o que fazia era chorar e coçar. A sensação que eu tinha era como se alguém estivesse rasgando a minha pele.
Ela pediu ajuda aos médicos, mas a equipe não conseguiu identificar a causa ou sugerir algum tratamento.
Somente após o nascimento é que uma dermatologista conseguiu detectar o levou a mulher a ter a alergia.
Ela foi diagnosticada com Erupção polifórmica da Gravidez (PEP), que normalmente afetam apenas as mães de primeira viagem em estágios avançados da gravidez.
Após a alergia, Dayle ficou com as pernas marcadas por feridas de tanto coçar.
— De tanto coçar, acabei arruinando a minha pele. As cicatrizes são muito profundas e, infelizmente, não tem cura.
A erupção polifórmica, uma alergia que afeta uma em cada 300 grávidas, ainda não é um assunto totalmente estudado e bem detalhado por peritos médicos.
Além disso, ainda não há um debate para analisar se o sexo do bebê contribui para o desenvolvimento da alergia.

26 de set. de 2012

Dificuldades para engravidar?



Ao decidirem por ter um filho, muitos casais passam por momentos de ansiedade, e se a gravidez demora, surgem dúvidas se um dos dois tem ou não problemas para engravidar. Nestas horas, o que vale é manter a calma, antes de iniciar a busca por tratamentos. A infertilidade pode ser apenas temporária e o casal deve buscar ajuda médica pelo menos após um ano de tentativas fracassadas.

Parar de fumar e evitar o álcool são duas dicas primordiais neste período. Isso porque o cigarro pode afetar a produção de hormônios na mulher e fazer com que os espermatozoides tenham menor potencial de fertilização nos homens.

O álcool, por sua vez, interfere no funcionamento do ovário e, nos homens, pode afetar a produção de “bons” espermatozoides, sem falar no desempenho sexual que pode diminuir.
Mas além de se preocupar com a saúde, a dica é para que o casal invista em um relacionamento zen. A experiência de médicos em consultórios mostra sim que estresse e ansiedade alteram a fertilidade.

Você mesmo pode verificar isso por aí: quem é que não conhece pelo menos um casal que após terem um filho, seja através de métodos reprodutivos assistidos ou inseminação, ou mesmo após adotarem, ao viverem este momento pleno, acabam por engravidar naturalmente?
Sim, é comum pois já não estavam mais preocupados com o assunto e enfim, baixaram a guarda. Resultado: gravidez espontânea. Por isso, invista no romance com seu(a) parceiro(a), expresse seus sentimentos e, se necessário, busque ajuda profissional, pois – geralmente – a solução destes problemas podem ser mais simples do que imaginamos.

A quarta dica é procurar um especialista, pois uma simples indicação sobre qual a melhor maneira de proceder nos dias férteis já é ajuda o suficiente eliminar os problemas para engravidar. E a última dica: o casal não deve se esquecer de que é preciso entender tanto as carências quanto às exigências e limitações do corpo.


25 de set. de 2012

Descubra os riscos da Placenta Baixa


Recebemos a seguinte dúvida: "Se acontecer um sangramento com vinte e tres semanas de gestação o que pode ocorrer?" Talvez trate-se de um caso de placenta prévia, como explicaremos abaixo.
placenta prévia ou placenta baixa ocorre geralmente nas últimas doze semanas da gravidez, acomete uma em cada 200 gestações e requer cuidados especiais mas... você sabe o que significa exatamente a placenta prévia?
A placenta prévia é uma patologia onde a placenta implanta-se no colo do útero, isto é, no fundo do útero. É caracterizada por um sangramento indolor nas últimas 12 semanas de gestação, mas pode acontecer antes. O sangramento ocasionado pelo posicionamento inadequado da placenta afeta a oxigenação do bebê, colocando-o em perigo.
Como as mamães sabem, a placenta se desenvolve logo após a implantação do zigoto na parede uterina, e em seu interior encontra-se o líquido amniótico dentro do qual fica o bebê durante toda a gestação. O cordão umbilical é a ligação entre bebê e a placenta, por onde circula o sangue da gestante e do feto. A placenta possibilita que os nutrientes cheguem ao bebê e que as trocas gasosas sejam feitas.


O que é placenta prévia

Existem três tipos de placenta prévia, de acordo com a localização placentária: total, quando recobre toda a área do orifício interno uterino; parcial, quando cobre apenas parcialmente; e marginal, quando a margem placentária atinge a borda do orifício interno, sem chegar a ultrapassá-lo.
A placenta prévia ocorre com maior freqüência nas mulheres que já tiveram outras gestações e em grávidas com idade mais avançada. Outros fatores que podem causá-la são: abortamento anterior, cesarianas, gravidez gemelar e malformações fetais.
O médico tem certeza da placenta prévia por meio do diagnóstico ultra-sonográfico. Já no exame clínico, a grávida costuma relatar perda sanguínea indolor, súbita, com uma coloração vermelho-viva e em pequena quantidade.

Como tratar placenta prévia

Quando a placenta prévia ou placenta baixa é detectada, a quantidade de sangramento geralmente determina o tipo de tratamento. Se o sangramento for leve, a mãe deve ser internada para que o feto amadureça o suficiente para sobreviver fora do corpo da mãe. Quando for a hora de ter o bebê, será realizada uma cesariana.
Se o sangramento for forte, ele pode levar à grave perda de sangue da mãe, e o sangramento só para após o bebê ter nascido e a placenta ter sido removida. Para salvar a vida da mãe e do bebê, mesmo que o bebê seja prematuro, a cesariana será realizada imediatamente.

24 de set. de 2012

Aprenda a cuidar dos pés durante a gravidez para evitar dores e desconforto



Os pés podem até ser relegados a segundo plano na correria do dia a dia, mas, quando a mulher está grávida, a falta de cuidados com essa importante parte do corpo pode ocasionar muito desconforto. E as modificações fisiológicas da gestação induzem o aparecimento muito mais frequente de ressecamentos, rachaduras, inchaços e até dores.

Segundo Rosa Maria Neme, membro da equipe médica do Hospital Israelita Albert Einstein e da Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, o aumento da produção do hormônio feminino progesterona é o grande responsável pelos inchaços, que acontecem no corpo todo, não só nos pés. "O que ocorre é que a ação da gravidade faz com que pés e mãos sejam os primeiros lugares onde o inchaço se manifesta", explica.

O aumento de peso, natural nessa fase, também aumenta a pressão nos calcanhares, além da compressão das veias na região do abdome, devido ao aumento do útero e do bebê, que dificulta o retorno do sangue das pernas para o coração. De acordo com o dermatologista Adilson Costa, chefe do Serviço de Dermatologia da Pontifícia Universidade Católica de Campinas, toda essa pressão extra faz com que as bordas livres dos pés fiquem mais espessas e comecem a rachar. "A dica é hidratar muito e controlar, na medida do possível, o sobrepeso", explica.

O que evitar

Há diversos hidratantes e esfoliantes para pés e corpo disponíveis no mercado, mas as grávidas devem escolher produtos que não contenham concentrações de ureia acima de 3%. Segundo a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), a substância atravessa facilmente a barreira placentária e pode causar danos ao bebê. Além da ureia, a gestante também deve ficar atenta a cremes que contenham lactato de amônio, outra substancia utilizada como coadjuvante na hidratação cutânea.
De acordo com a dermatologista Marcia Donadussi, membro das Academias Brasileira e Americana de Dermatologia, a melhor escolha são hidratantes neutros, com formulação suave. "Os esfoliantes podem ser utilizados semanalmente, mas se os pés estiverem inchados e a pele da região mais sensível, seu uso deve ser bastante cauteloso", recomenda. "Além disso, para evitar frieiras, é importante secar muito bem entre os dedos, já que toda mulher grávida é mais susceptível aos fungos."

Além do uso diário de cremes umectantes, as massagens nas pernas e pés são sempre bem-vindas. Marcia recomenda banhos de imersão com sais que ajudam a diminuir o desconforto causado pelo inchaço. A velha dica de erguer as pernas sempre que possível também é muito útil, além do uso de meias elásticas apropriadas. "Ficar muito tempo sentada ou em pé dificulta a circulação sanguínea, o ideal é alternar com exercícios leves ou pequenas caminhadas", recomenda Marcia.  
A escolha do sapato ideal também é fundamental. Rosa Maria sugere o uso de calçados baixos, mas que tenham saltos grossos, de cerca de três centímetros. Essa inclinação dos pés favorece a estabilidade na coluna lombar e oferece menos risco de desequilíbrios e quedas. "A longo prazo, os saltos muito altos ou muito baixos podem gerar dor lombar na gravidez."

Com relação à alimentação, as gestantes devem ter cuidado redobrado. Um simples salgadinho de pacote pode significar retenção de líquido e inchaço, em consequência do excesso de sódio. Uma alimentação equilibrada, como sempre, é a melhor recomendação. 

Pedicure

Não é porque a mulher está grávida que ela deve abandonar hábitos comuns de beleza, como tratar e pintar as unhas dos pés. Visitas à pedicure podem ser mantidas na gestação e todos os esmaltes estão liberados. Mas é importante lembrar que o uso de material esterilizado é uma importante questão de saúde.
"A mulher que está grávida deve evitar contaminação tanto por fungos como por vírus”, explica Marcia. Para a médica, a gestante deveria evitar o hábito comum entre as brasileiras de retirar as cutículas, já que essa pele forma uma verdadeira barreira contra a penetração dos agentes infecciosos. Além disso, o corte quadrado das unhas também diminui as chances de encravarem e infeccionarem.
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22 de set. de 2012

Aos 30 anos, 'método canguru' ganha adeptos no mundo


Todos os anos, cerca de 20 milhões de crianças nascem no mundo com peso mais baixo do que o normal, seja devido a partos prematuros ou problemas durante a gestação.

Entre essas, ao menos 500 mil morrem anualmente, principalmente nos países mais pobres; e, para muitos outros bebês, ter nascido de forma prematura implicará em um alto risco de sofrer complicações e problemas crônicos ao longo da vida, tanto físicos quanto mentais.

Em muitos países, o cuidado tradicional aos bebês prematuros envolve atendê-los em uma unidade de cuidados intensivos, onde ficam isolados e protegidos em incubadoras ou berços especiais.

Mas cada vez mais cresce a defesa de uma outra forma de acolher as crianças: o jeito "canguru".

No início da década de 1980, o médico Edgar Rey Sanabria, professor de neonatologia e pediatria do Instituto Materno Infantil de Bogotá (Colômbia), estava alarmado com a taxa de mortalidade de bebês prematuros em seu hospital.

Por isso, decidiu introduzir um novo método para enfrentar a falta de incubadoras e de atenção especializada para esses bebês: ele sugeriu que as mães tivessem um contato contínuo pele-a-pele com seus bebês prematuros ou de baixo peso, para mantê-los quentes e para facilitar a amamentação.

Se um recém-nascido precisasse de oxigênio, seria administrado com uma pequena máscara enquanto estivesse dormindo sobre o peito de sua mãe, e não isolado em uma área de cuidados intensivos.

"Rey Sanabria idealizou o método que viria a se chamar 'Método Mãe Canguru (MMC)'", diz Natalie Charpak, diretora da Fundação Canguru, na Colômbia. Ela coordena um estudo sobre o impacto físico e mental a longo prazo do MMC, cujos resultados devem ser publicados em outubro.

"Um dos riscos do bebê prematuro é que ele ainda não conseguiu desenvolver um sistema de regulação térmica. O pediatra mostrou que, com esse contato permanente de pele-a-pele, é possível obter um controle de temperatura tão bom quanto o da incubadora", acrescenta.

Expansão internacional

O método não só conseguiu reduzir a mortalidade, mas melhorou o desenvolvimento dos bebês. Com o tempo, foi se expandindo a outros hospitais colombianos e tornou-se conhecido também em outros países, mas não foi inicialmente bem recebido pela comunidade pediátrica internacional.

"O doutor Rey publicou suas observações empíricas. Mas faltava avaliar os resultados a longo prazo, o que havia acontecido com os bebês que não precisavam regressar para consultas no hospital, como estava seu estado de saúde, etc. E isso gerou uma rejeição da comunidade médica tanto na Colômbia quando no resto do mundo", diz Charpak.

Contato contínuo

Foi apenas nos últimos anos que finalmente se conseguiu validar com sucesso os benefícios desta estratégia para recém-nascidos prematuros, e estudos têm mostrado que o método reduz ainda as complicações de saúde, tanto físicas quanto mentais, associadas ao baixo peso ao nascer.

"Em 1986 criamos a Fundação Canguru, para avaliar os resultados a longo prazo do método. E nos últimos 15 anos recebemos 60 equipes de 30 países. Na América Latina o método se expandiu rapidamente nas maternidades de clínicas e hospitais", diz a pediatra.

Ela destaca o caso do Brasil, onde o método foi implementado em 1997 e, dez anos depois, oficializou-se como política pública com a publicação de uma portaria do Ministério da Saúde.

Estudos realizados em outros países também fortaleceram a ideia de que o método não é apenas indicado como alternativa para nações mais pobres, mas sim uma estratégia que apresenta benefícios em comparação com os cuidados tradicionais.

Charpk diz que hoje o método chega a reduzir em até dez dias o período de internação hospitalar dos prematuros, o que tem "grande valor em todos os lugares, e não só em países em desenvolvimento". Além disso, o MMC reduz a taxa de infecções, favorece a produção de leite da mãe e faz com que o bebê aumente de peso mais rapidamente.

21 de set. de 2012

Os cuidados com a pressão alta durante a gravidez

Pesquisa mostra que mais mulheres estão tomando medicamentos para hipertensão durante gestação. Saiba quando isso é necessário e conheça as diferentes formas de pressão alta.




A pressão alta durante a gravidez é um problema que jamais pode ser ignorado. Até porque, segundo o Ministério da Saúde, a pré-eclâmpsia, doença relacionada à hipertensão na gravidez, é ainda a principal causa de morte entre as gestantes. Um estudo realizado pela American Heart Association, nos Estados Unidos, mostrou que o número de mulheres que tomam remédio para a pressão alta durante a gestação vem aumentando, ainda que timidamente, desde o ano 2000. 

Os pesquisadores reuniram e analisaram o histórico médico de 1 milhão de pacientes, sendo que 48.453 mil eram gestantes. Destas, 4,4% tomavam algum tipo de medicamento para hipertensão; antes esse número era de 3,9%. Mas esse aumento já é considerado preocupante segundo Brian T. Bateman, autor do estudo e professor de medicina na universidade de Harvard, nos Estados Unidos. Isso porque alguns remédios podem ser nocivos à saúde dos bebês.

Por isso, é fundamental que, quando a mulher hipertensa planeja engravidar, ela faça uma avaliação pré-concepcional. “O médico deve verificar as condições da paciente, os medicamentos que ela toma e a necessidade de serem ou não substituídos durante a gravidez para o bem do bebê”, disse Mário Macoto Kondo, obstetra do Hospital e Maternidade Santa Joana (SP). Esse risco-benefício só pode ser avaliado pelo seu médico.

Como tratar

As doenças hipertensivas podem complicar as gestações, interferindo no crescimento do feto e alterando a função renal da mulher. Por isso, o pré-natal deve ser ainda mais rigoroso caso você tenha qualquer uma das formas de hipertensão (leia mais abaixo). Pode ser que o obstetra indique mais ultrassons para acompanhar o desenvolvimento do bebê, por exemplo.
pré-eclâmpsia afeta 5 a 7% das grávidas brasileiras, segundo Kondo. Ela surge a partir da 20ª semana de gestação e acomete, principalmente, quem está esperando o primeiro filho. Inchaço nos pés, pernas, mãos e no rosto e fortes dores de cabeça estão entre as consequências da pré-eclâmpsia, que não tem causa conhecida. O excesso de espuma na urina pode ser um indício de eliminação de proteína, outro fator comum nesse caso. 
O tratamento varia de acordo com a gestante. “Dependendo do risco, a mulher é orientada a diminuir o ritmo de suas atividades. Se tiver um trabalho muito estressante, é interessante que ela se afaste”, diz Kondo. Internações para monitoramento e repouso também costumam ser recomendados às gestantes que têm pré-eclâmpsia – e o uso de medicamentos é necessário para os casos mais complicados. “O risco, caso a doença não seja diagnosticada e tratada corretamente, é ela evoluir para a eclâmpsia, provocando convulsão na gestante, o que pode ser fatal para ela e para o bebê”, alerta Kondo.

Vale lembrar que controlar a alimentação, o sal e a gordura das comidas, assim como praticar atividades físicas são fatores aliados no controle da hipertensão. “Os exercícios leves, de baixo impacto, melhoram o condicionamento, favorecem o controle de peso e da pressão. Hidroginástica, por exemplo, é uma excelente opção”, diz o obstetra José Carlos Sadalla, ginecologista e obstetra do Hospital Sírio-Libanês (SP). 

Entenda a diferença entre as doenças hipertensivas que merecem atenção durante a gravidez
Hipertensão crônica: quando a mulher já tem pressão alta antes de engravidar.
Pré-eclâmpsia: surge geralmente a partir da 20ª semana de gestação e tende a desaparecer entre a 4ª e a 6ª semana após o parto. Se ela persistir alta depois desse período, passa a ser considerada crônica.
Hipertensão crônica com pré-eclâmpsia: mulheres que têm esse problema também podem desenvolver pré-eclâmpsia. Ou seja, sofrer as consequências desse problema: inchaço, dor de cabeça, perda de proteína na urina. Os médicos chamam de pré-eclâmpsia superajuntada. Geralmente, é uma das formas mais graves da doença.
Hipertensão gestacional: quando a pressão da gestante sobe durante qualquer período da gestação, mas sem os fatores agravantes da pré-eclâmpsia. A tendência é a de que a pressão normalize 24 horas após o parto.



20 de set. de 2012

Após gravidez de esposa, cientista cria 'ultrassom popular'

Aparelho se conecta ao computador para mostrar imagem do bebê

Um engenheiro da Universidade de Newcastle, na Grã-Bretanha, desenvolveu uma máquina de ultrassom de baixo custo inspirado pela gravidez de sua esposa.

O pequeno aparelho - que tem o tamanho de um mouse - pode ser conectado via USB a qualquer computador ou laptop para mostrar imagens do feto na barriga da mãe.

Com um custo de fabricação de 30 a 40 libras (entre R$ 98 e R$ 130), o ultrassom portátil é muito mais barato do que as máquinas tradicionais, que chegam a custar entre 20 mil e 100 mil libras.

Mas para o engenheiro eletrônico Jeff Neasham, tudo começou com a primeira gravidez de sua esposa.

"Eu estava sentando com minha mulher vendo nosso bebê na tela e percebemos o quão privilegiados éramos, por ter acesso a esse tipo de cuidado", diz ele.

"Foi minha mulher que sugeriu que eu podia aplicar meu conhecimento de pesquisas com sonar para fazer com que isso fosse mais acessível."

Neasham e seu parceiro na pesquisa, Dave Graham, "trataram o assunto como um desafio de engenharia interessante" e usaram as tecnologias mais baratas possíveis para produzir uma "imagem útil".

"Custo baixo foi a chave. O objetivo era criar um aparelho que pudesse ser produzido a um custo semelhante ao dos aparelhos Doppler manuais (que monitoram os batimentos cardíacos do feto), usados pela maioria das parteiras", afirmou o engenheiro.

"Não é fácil se você considerar que um ultrassom de 20 mil libras é geralmente considerado de baixo custo."

Ele disse que sua máquina pode mostrar se o bebê está mal posicionado no útero, mas que as imagens ainda não são claras o suficiente para mostrar o sexo.

"Ainda não estamos no estágio de poder chegar à qualidade de imagem de um scanner de ponta, mas estamos chegando cada vez mais perto."

A Universidade de Newcastle anunciou que está procurando colaborações com empresas e indústrias para começar a comercializar o aparelho.

19 de set. de 2012

Como diferenciar a hora do parto do alarme falso.

Ao longo das 40 semanas de gestação, a ansiedade toma conta da mulher. Esse sentimento faz com que ela passe por vários “alarmes falsos”

Durante a segunda metade da gravidez é comum sentir falsos sinais de que a hora do parto chegou, conhecidos como contrações de Braxton-Hicks. Algumas gestantes até sentem dor. O ginecologista e obstetra Domingos Mantelli Borges Filho ensina como saber diferenciar a hora “H” do alarme falso. “As contrações verdadeiras são mais demoradas, fortes e têm cada vez menos intervalo entre elas, enquanto as “falsas” são aleatórias, não chegam a pegar ritmo e, geralmente, param se você descansar ou trocar de posição.”

Quando chega o grande dia

Antes do nascimento, as contrações ocorrem em intervalos de 15 a 20 minutos com duração entre 30 e 45 segundos. Assim que o trabalho de parto progride, essas contrações ficam mais frequentes e duram em torno de 60 segundos. “Quando o intervalo for de 10 minutos com duração de 45 segundos ou mais, a gestante deve procurar o médico”, destaca o ginecologista.

Borges Filho recomenda entrar em contato com o obstetra sempre que desconfiar (que as contrações estão com intervalos regulares ou quando houver perda de líquido ou sangue pela vagina. “Para acabar com a dúvida, coloque um absorvente limpo e depois de meia hora observe se ele está seco, úmido ou encharcado, essa informação deverá ser repassada imediatamente para ao médico.”

Em caso de contrações regulares antes da 37ª semana de gestação, a futura mamãe deve procurar auxílio no hospital e avisar se sentiu o bebê mexendo menos que o costume. Essas observações ajudam a equipe médica descobrir se ela está entrando em trabalho de parto ou se tudo não passa de mais um alarme falso.

18 de set. de 2012

Quer ficar mais fértil? Tome vitamina D


Se você e seu companheiro decidiram que é hora de aumentar a família, dê mais atenção à vitamina D. A substância está presente nos órgãos reprodutivos masculinos e femininos e aumenta as chances de sucesso da gravidez, principalmente em casos de fertilização artificial e tratamentos de ovário policístico. Foi o que concluiu uma revisão de 135 estudos sobre os efeitos dela na fertilidade, feito por pesquisadores austríacos. “A vitamina D existe dentro do folículo ovariano, que depois se transforma em óvulo, e melhora as chances de fecundação”, explica Guilherme Loureiro Fernandes, professor responsável pelo setor de medicina fetal da Faculdade de Medicina do ABC (SP). A substância também aumenta as defesas do corpo e diminui as chances de aborto, porque favorece as condições do endométrio, a membrana que reveste o útero e recebe o embrião. “Ela é um ótimo coadjuvante para induzir a ovulação, e pode ser indicada em forma de comprimidos.” Para os homens, melhora a qualidade do sêmens e aumenta os níveis de testosterona. Mas só tome depois de conversar com o médico, OK? 

17 de set. de 2012

Novos testes poderão inferir genoma de bebês antes do nascimento

As gestantes estão acostumadas a ver imagens difusas mostradas em monitores de ultrassom e exames de sangue para rastrear potenciais problemas de saúde no bebê durante a gestação. Mas e se um desses exames de sangue incluísse uma leitura completa do genoma do bebê?




As gestantes estão acostumadas a ver imagens difusas mostradas em monitores de ultrassom e exames de sangue para rastrear potenciais problemas de saúde no bebê durante a gestação. Mas e se um desses exames de sangue incluísse uma leitura completa do genoma do bebê? E se um teste simples indicasse aos pais todas as nuances da composição genética do bebê antes do nascimento?
Estudos recentes mostram que é possível decodificar um genoma fetal completo a partir de uma amostra de sangue da mãe. No futuro, os médicos podem vir a inferir uma série de informações acerca de doenças genéticas ou outras características de um feto a partir do sangue da gestante. Tais testes vão levantar questões éticas a respeito de como agir por conta de tais informações. Mas eles também podem motivar pesquisas sobre o tratamento de doenças antes do nascimento e possibilitar que os pais e seus médicos fiquem melhor preparados para cuidar de bebês após o nascimento.
Foi há cerca de 15 anos que Dennis Lo, patologista químico da Universidade Chinesa de Hong Kong, descobriu que fragmentos de DNA do feto podem ser encontrados no sangue da mulher grávida. O trabalho representou um avanço, uma vez que a obtenção de DNA fetal no líquido amniótico, na placenta, ou diretamente no sangue do feto exigem que seja realizado um procedimento invasivo, ocasionando risco de aborto. Um teste não invasivo tornaria os testes genéticos mais seguros e muito mais acessíveis.
Desde então, vários laboratórios têm trabalhado para analisar esse DNA fetal e explorá-lo em exames pré-natais não invasivos. O campo tem progredido rapidamente nos últimos dois anos, à medida que as tecnologias de sequenciamento genético foram se tornando muito mais baratas e mais rápidas, e que os métodos para analisar dados genéticos foram se aperfeiçoando.
Um dos primeiros testes a serem desenvolvidos é o do fator Rh, um tipo de proteína sanguínea que pode levar a doenças ou à morte fetal, se a mãe for RhD negativa e seu feto for RhD positivo. A Sequenom, uma empresa com sede em San Diego, na Califórnia, que licenciou a pesquisa de Lo, começou a oferecer um teste não invasivo de RhD em 2010 (os testes anteriores dependiam de procedimentos invasivos, como a amniocentese ou a biópsia de vilo corial, que ocasionam um pequeno risco de aborto). Várias empresas também oferecem testes para determinar o sexo e a paternidade.
Mas o que chamou mais atenção nos Estados Unidos foi uma recente onda de exames que detectam a síndrome de Down, causada por uma cópia extra do cromossomo 21. Como o teste de síndrome de Down é rotineiramente oferecido para as mulheres que vivem nos Estados Unidos, o mercado desse teste é bastante amplo.
O teste de síndrome de Down, particularmente, pode ter um impacto bastante benéfico. Normalmente, a grávida é submetida a um teste de triagem inicial que verifica a presença de substâncias em seu sangue que sejam associadas à síndrome de Down. Jacob Canick, professor de patologia e medicina laboratorial da Universidade Brown, explica que os testes detectam 90 por cento dos casos de síndrome de Down, mas têm uma taxa de falsos positivos de 2 a 5 por cento. Esse índice pode parecer pequeno, mas como a síndrome de Down afeta apenas uma em cada 500 gestações, o número de mulheres que recebem um falso positivo é muito maior do que o daquelas que estão realmente grávidas de um bebê afetado. O diagnóstico definitivo só se dá através de amniocentese ou biópsia de vilo corial. 'Isso significa que 19 das 20 mulheres que se submetem a um procedimento invasivo descobrem que não têm a anormalidade genética', diz Canick.
Com essa baixa probabilidade, muitas mulheres optam por não se submeterem a um procedimento invasivo. Porém, novos testes não invasivos poderiam fazer com que a triagem fosse muito mais difundida. 'Parece, quando observamos os nossos dados e os de outros pesquisadores, que esses testes são muito, muito bons', diz Canick, que realizou um estudo, financiado pelo Sequenom, baseado em um desses testes. Eles ainda não são definitivos, mas podem vir a garantir que bem menos mulheres sejam submetidas a testes invasivos desnecessários.
Várias startups começaram a oferecer testes fetais de síndrome de Down e também de outros problemas de saúde causados por cópias extras ou pela falta de cromossomos. Diana Bianchi, diretora executiva do Instituto de Pesquisa Materno-Fetal do Centro Médico de Tufts, membro do conselho consultivo de uma startup chamada Verinata Health, que está desenvolvendo tais testes para fetos, diz que a rapidez com que os testes chegaram às clínicas foi surpreendente.
Essa agilidade deixou algumas pessoas preocupadas. 'Não existe um padrão mínimo de precisão necessário antes que a entrada dos testes no mercado seja autorizada', diz Mildred Cho, bioeticista da Universidade Stanford. Ela diz que os testes já estão sendo adotados, mesmo que a sua precisão esteja sendo avaliada em estudos clínicos. Considerando que a maioria dos testes genéticos pré-natais foi desenvolvida em laboratórios acadêmicos, essa tecnologia foi rapidamente comercializada e divulgada por meio das empresas. A Sequenom pleiteou amplos direitos de propriedade intelectual e processou outras empresas por violação de patente. Cho teme que esse monopólio, se confirmado, venha a impedir que outras empresas aperfeiçoem a tecnologia.
Enquanto isso, estudos recentes sugerem que os testes não invasivos podem se expandir nos próximos anos, indo além da simples contagem de cromossomos e passando a rastrear pequenas anomalias genéticas, incluindo mutações em genes únicos. Um estudo publicado em junho deste ano por um grupo da Universidade de Washington, em Seattle, decodificou o genoma de um feto por meio de uma amostra do sangue da mãe e uma amostra de saliva do pai. Os pesquisadores da Universidade Stanford, por sua vez, conquistaram um feito semelhante, usando apenas uma amostra de sangue da mãe.
Isso significa que os pais podem vir, em breve, a ser submetidos a um teste abrangente capaz de rastrear o genoma em busca de todos os tipos de anomalias e características. 'Quando for possível analisar o genoma por completo, isso trará à tona a possibilidade de realizar testes que rastreiem características não patológicas', diz Cho, além de doenças complexas que não são tão geneticamente determinadas quanto a síndrome de Down. 'As pessoas talvez passem a tomar a decisão de interromper a gravidez com base nesses fatores de risco muito pequenos', diz ela. 'Elas podem não se dar conta de que os testes não são preditivos.'
Contudo, a obtenção de mais conhecimento também pode ajudar as mulheres e os médicos a prever um parto de risco, ou a se preparar melhor para problemas de saúde tratáveis que atualmente não são diagnosticados antes do nascimento. Bianchi espera que a possibilidade de descobrir a incidência de doenças em fetos também estimule uma renovação do interesse em tratar doenças antes do nascimento. 'A possibilidade de tratar doenças realmente vai mudar o panorama', diz ela. 'É aí que entra a transformação de fato.'
A medicina fetal, diz ela, tem ficado restrita, em grande parte, a cirurgias para tratar anomalias anatômicas visíveis por ultrassom. Entretanto, muitas doenças podem ser tratadas clinicamente, mesmo as determinadas geneticamente. O laboratório de Bianchi está estudando a síndrome de Down em fetos para verificar se é possível amenizar alguns dos efeitos da doença enquanto o bebê ainda está no útero. 'Se formos capazes de aperfeiçoar o ambiente bioquímico no momento em que o cérebro está se desenvolvendo', diz ela, 'talvez possamos aperfeiçoar a aprendizagem e a memória'.

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14 de set. de 2012

Parto em casa: prós e contras



Parto em casa: veja argumentos contra e a favor.
O Tempo de Mulher conversou com os obstetras Domingos Mantelli Borges Filho e Carlos Miner Navarro e com a doula Raquel Oliva. Os especialistas se posicionaram a favor e contra o parto em casa. Veja a seguir os argumentos de cada um deles.

Contra: um retrocesso
O ginecologista e obstetra Domingos Mantelli Borges Filho é contrário à prática de partos domiciliares. Ele considera um retrocesso o fato de, com o preparo dos médicos e avanço de inúmeras técnicas, ainda queiram a realização de partos em ambiente não hospitalares, o que pode expor gestante e filho a um risco desnecessário.
Na visão do obstetra, o parto (seja natural ou cesariana, assim como outros procedimentos médicos) deve ser realizado ou supervisionado por um médico que responde ética, cível, criminal e judicialmente por seus atos. Ou seja, é de responsabilidade do médico o acompanhamento do trabalho de parto e de mais ninguém.
'Pode ser que na grande maioria dos partos domiciliares tudo ocorra como planejado. Porém, se apenas 1% der errado, poderá ser uma tragédia sem tamanho que, muitas vezes, poderia ser evitada se a gestante estivesse num ambiente hospitalar', avalia.


A favor: direito da mulher
Já a naturóloga, doula e fundadora da Comparto, Raquel Oliva, é favorável ao direito da mulher em escolher onde e como dar à luz ao seu bebê. Mas, para Raquel, no parto domiciliar não basta apenas ter o desejo.
'Acredito no parto como um evento fisiológico que deve acontecer no ambiente em que a mulher sente-se mais confortável e segura. No caso do parto domiciliar não basta apenas ter o desejo, mas deve se respeitar algumas condições fundamentais para sua realização como uma gestação de baixo risco com acompanhamento, um pré-natal impecável, além de um plano 'B' muito bem estruturado', avalia a doula.


Contra: complicações no parto domiciliar
O obstetra Domingos Mantelli explica que, no parto domiciliar, podem ocorrer todas as complicações que ocorreriam no ambiente hospitalar, desde as simples às mais graves. Nos casos mais graves, como um deslocamento prematuro da placenta durante o trabalho de parto, será preciso correr contra o tempo para salvaguardar a vida da gestante e do bebê.
'O parto, por mais natural que seja, é um procedimento médico passível de complicações mesmo em partos considerados de baixo risco. Caso estas complicações ocorram, será de extrema importância estar num ambiente hospitalar munido de todos os equipamentos necessários para poder reverter o quadro ou até mesmo indicarmos com rapidez um parto cesáreo de emergência', opina o médico.


A favor: menos intervenções hospitalares
O ginecologista-obstetra e defensor do parto humanizado, Carlos Miner Navarro, explica que complicações podem ocorrer tanto em partos hospitalares como domiciliares e que só são elegíveis para o parto em casa gestantes de baixo risco. Se eventualmente algo surgir durante a gestação, o parto domiciliar será contraindicado. Ou se algo ocorrer durante o trabalho de parto como, por exemplo, um aumento da pressão arterial, a gestante deverá ser transferida e o parto terminará no hospital.
'A equipe que atende partos domiciliares deve estar preparada para eventuais problemas como hemorragia pós-parto e ter medicamentos e materiais à mão. O domicílio não pode ficar a grandes distâncias do hospital e um plano de contingência deve estar pronto incluindo meio de transporte, trajeto e hospital escolhido', ressalta Miner.
A doula Raquel Oliva concorda que no ambiente hospitalar a mulher está sujeita a protocolos rígidos. 'Lá ocorre o que chamamos de cascata de intervenções. Uma ação leva a outra e o processo normal do parto acaba sendo prejudicado podendo levar, inclusive, à realização de uma cirurgia cesariana desnecessária', ressalta.


Contra: obstetra é um médico treinado
Os favoráveis ao parto humanizado dizem que a mulher tem menos chances de sofrer intervenções costumeiras desnecessárias que acontecem no hospital como indução com medicamentos, imposição de jejum, lavagem intestinal, entre outros. Domingos Mantelli discorda do argumento e explica que o obstetra é um médico treinado que estuda minimamente nove anos para realizar todos os procedimentos necessários durante um trabalho de parto.
'O obstetra, quando interfere em um parto, não o faz sem fundamentos. Portanto, essas alegações de que o obstetra interfere no trabalho de parto muitas vezes sem necessidade é uma inverdade. O obstetra só irá intervir em um trabalho de parto quando julgar que o mesmo não esteja ocorrendo de acordo com os protocolos convencionados internacionalmente', observa.


O parto humanizado
A doula Raquel Oliva acredita que as mulheres estão mais despertas em relação à naturalidade do parto humanizado. É importante explicar que parto domiciliar não é a mesma coisa que parto humanizado, já que este último pode ser realizado em qualquer ambiente desde que respeitados os desejos da parturiente de que a prática médica seja baseada nas mais recentes evidências científicas, livre de intervenções desnecessárias.
'O parto humanizado é um parto respeitado em que a mulher é a protagonista do processo. Nesse sentido, elas têm buscado cada vez mais equipes favoráveis à evolução fisiológica do processo, tornando a experiência do parto positiva e empoderadora. O livre acesso às informações que a internet possibilita contribui para esta mudança de paradigma', explica a doula.


Mulher: protagonista do parto
O obstetra Carlos Miner Navarro explica que a ideia do parto humanizado é devolver o protagonismo do parto à mulher. 'A ideia de humanizar um parto é oferecer um ambiente de privacidade e respeito, é permitir que a mulher determine o local, os acompanhantes, os procedimentos que deseja e não deseja, escolher a posição que achar mais confortável, entre outras coisas”, defende o médico.
Para o médico, elas estão mais seguras em realizar o parto humanizado porque, com o acesso às informações cada vez mais democratizado, passaram a conhecer seus direitos e opções e a solicitar este modelo de atendimento ao procurar maternidades e profissionais que o pratiquem.
Mas Miner não acredita ser possível generalizar a prática do parto domiciliar no Brasil e diz ser favorável apenas a um modelo individualizado em que equipes atendam somente as gestantes que acompanharam no pré-natal. 'Antes de generalizar esta prática, temos que melhorar muito o sistema de pré-natal, o atendimento ao parto e o gerenciamento de risco', adverte.


O trabalho das doulas
'As doulas são mulheres que, além de prestar suporte físico e emocional, oferecem à mulher e seu parceiro informações confiáveis baseadas em evidências científicas e desmitificando muito dos argumentos médicos intervencionistas e infundamentados. Todos nós sabemos que as cirurgias cesarianas são muito mais lucrativas do que partos normais', esclarece a doula Raquel Oliva.
Ela explica que as doulas e outros profissionais favoráveis à humanização do parto propõem não uma forma alternativa de nascimento, mas, sim, a integração de conhecimentos e a formação de equipes multidisciplinares aptas a oferecer a melhor assistência possível a gestantes, famílias e bebês.
Já para Domingos Mantelli, se uma doula irá fazer o acompanhamento da gestante durante o trabalho de parto em ambiente hospitalar, será de responsabilidade do médico obstetra do hospital supervisioná-la e orientá-la do que deve ser feito.
'O acompanhamento multidisciplinar é sempre bem-vindo e só tem a somar para um desfecho favorável do parto. Porém, a responsabilidade do obstetra durante o trabalho de parto não pode ser transferida para mais ninguém', explica o médico.
Via Tempo de Mulher








13 de set. de 2012

Os alimentos proibidos na gravidez

No recém-lançado livro Xô Bactéria! (Ed. Manole), o biomédico Roberto Martins Figueiredo, o famoso Dr. Bactéria, reservou um capítulo especial para as gestantes. Ele tira as principais dúvidas sobre alimentação. Veja aqui, com exclusividade, algumas delas:


Quais os tipos de alimentos que uma grávida deve evitar? As grávidas fazem parte do chamado grupo de risco e, por isso, não devem comer carnes e ovos crus ou semicrus (por exemplo, ovo quente ou com gema mole, peixes crus, quibe cru), queijo fresco, leite não pasteurizado. Isso porque existem algumas bactérias presentes em alimentos crus, como em carnes, salsichas e camarões, que agridem o feto. Elas não resistem ao cozimento. Por isso, ele é fundamental. Frutas e hortaliças cruas devem ser bem lavadas e desinfetadas. 
Estou grávida de 5 meses e como mel todos os dias de manhã com mamão e banana. Isso pode fazer mal ao bebê? O mel pode ser ingerido por grávidas sem nenhum problema. Só não deve ser dado para a criança até que ela complete 1 ano. 

Gestante pode tomar leite fermentado com lactobacilos vivos? Não há problema algum. Inclusive, eles servem como protetores do tecido intestinal e regulam a função desse órgão.

ServiçoXô, Bactéria! -Tire suas dúvidas com Dr. BactériaEditora Manole
R$ 30,60

via crescer

12 de set. de 2012

Refrigerante comum pode aumentar o risco de parto prematuro


Extensa pesquisa concluiu que a probabilidade pode ser até 40% maior entre grávidas com sobrepeso e que consomem a bebida diariamente.


Um estudo feito com mais de 60.000 grávidas indicou uma relação entre o consumo de refrigerantes comuns, com açúcar, e um risco mais elevado de parto prematuro. Segundo os resultados, publicados na edição de setembro do periódico The American Journal of Clinical Nutrition, essa probabilidade pode ser 25% maior entre mulheres que ingerem mais do que uma dose desse tipo de bebida por dia quando comparadas com aquelas que nunca consomem o produto.
Essa não é a primeira vez em que pesquisas apontam para a influência da dieta alimentar materna sobre as chances de um parto prematuro — o alto consumo de gordura, de carne vermelha e de alimentos calóricos também já foi classificado como prejudicial à gestação, segundo os autores.

Esse estudo, desenvolvido na Universidade Sahlgrenska, na Suécia, analisou os dados de 60.761 mulheres grávidas que participaram de um levantamento sobre saúde materna e infantil entre os anos de 1999 e 2008. Ao longo da gestação, elas responderam a questionários sobre estilo de vida e alimentação, incluindo a quantidade de refrigerantes com adição de açúcar que elas consumiam.
No período da pesquisa, foram registrados 3.281 partos prematuros — cerca de 5,5% de todos os nascimentos. Os resultados indicaram que, quando comparadas às mulheres que nunca consumiam refrigerantes, aquelas que ingeriam apenas uma dose (um copo) da bebida ao dia apresentaram um risco 11% de terem um parto prematuro.
Excesso de peso — Os autores do estudo concluíram que o sobrepeso também contribui significativamente para esse risco. Quando comparadas apenas as mulheres que eram obesas, aquelas que consumiam ao menos uma dose de refrigerante por semana foram 30% mais prováveis de terem um parto prematuro do que aquelas que nunca ingeriam a bebida. O risco chegou a ser 41% maior entre aquelas que bebiam ao menos uma dose de refrigerante por dia.
No artigo, os pesquisadores lembram que o consumo de refrigerante costuma estar associado a outros fatores de risco para o parto prematuro, como um estilo de vida não saudável, obesidade e diabetes. “No entanto, nós não queremos dizer, com esses resultados, que as grávidas devem evitar a qualquer custo o consumo de refrigerantes açucarados, mas sim que elas devem reduzir essa ingestão e comer mais frutas e legumes na gestação”, diz Linda Eglund-Ogge, que coordenou o trabalho.

11 de set. de 2012

Sentir saudade da barriga é normal; entenda como superar a fase e curtir seu bebê


Durante os cerca de nove meses que duram uma gestação, a mulher vira o centro das atenções e dos cuidados do seu círculo pessoal e até mesmo de desconhecidos. Todos se preocupam com seu bem-estar e conforto. Afinal qualquer contratempo pode prejudicar sua saúde e a da criança que ela carrega no ventre.
Ao dar à luz, no entanto, mal sai da sala de parto, a nova mãe encontra um contexto bem diferente: encantadas com o recém-nascido, as pessoas deixam de paparicá-la e só têm olhos –e colo, carinho, zelo– para o bebê. Algumas mulheres encaram essa troca numa boa. Outras, porém, mesmo maravilhadas com a maternidade, vivenciam uma espécie de “luto da barriga”, com uma saudade intensa de uma fase em que eram mimadas e ainda não tinham de lidar com noites mal dormidas, choro contínuo e fraldas sujas.
Segundo Ana Merzel Kernkraut, coordenadora do Serviço de Psicologia do Hospital Israelita Albert Einstein, de São Paulo, o que geralmente acontece é que algumas mulheres se sentem fragilizadas devido às alterações hormonais, físicas e emocionais que ocorrem durante o parto. Essas mudanças exigem um tempo de acomodação, no qual é necessário o apoio da família ou até de profissionais para auxiliar nos cuidados com o bebê.

“Trata-se de um fenômeno conhecido como ‘baby blues’, que é um estado leve de depressão. A mulher pode se sentir entristecida, chorosa e até regredida emocionalmente”, explica a psicóloga. Na maioria dos casos um estado transitório, o “baby blues” pode evoluir para a depressão pós-parto e é preciso estar atento para perceber quando o limite da tristeza foi ultrapassado.
De acordo com Sérgio Floriano Toledo, da Sogesp (Associação de Obstetrícia e Ginecologia de São Paulo), essa manifestação, também chamada de tristeza pós-parto, acomete em menor ou maior grau de 50% a 80% das mulheres que acabam de dar à luz.
“Os sintomas incluem crises de choro, ansiedade, irritação e falta de concentração e surgem depois de três ou quatro dias depois do parto”, conta o especialista. É uma fase em que é preciso se acostumar a ser uma “ex-grávida”  e que parece que nunca mais vai embora, mas some naturalmente após uns dez dias aproximadamente.
“Entender que o ‘baby blues’ é natural e transitório ajuda muito a enfrentá-lo”, diz Toledo. Embora o sentimento seja passageiro, a atenção da família é fundamental no período pós-parto, não importando se a mulher é mãe de primeira viagem ou se o bebê é seu segundo ou oitavo filho. É fundamental não sentir culpa pelos sintomas. Muitas mulheres, mesmo felizes com a criança, sentem saudade da presença da barriga, de acariciá-la, dos movimentos do bebê que sentia.

Quando a tristeza não passa..

Se após cerca de dez dias do parto a mulher ainda não se sentir bem emocionalmente, é hora de pedir orientação ao obstetra.

“Não é comum a mulher ficar triste e enciumada em função de as atenções irem para o bebê, mesmo porque ela também o terá como seu foco”, explica a psicóloga Ana Merzel Kernkraut, do Hospital Albert Einstein.

Ana afirma que a mãe que quer ficar em primeiro lugar diante do nascimento do filho ou que se sente extremamente preocupada a ponto de não confiar a ninguém os cuidados com a criança também requer ajuda médica.

Segundo o ginecologista e obstetra Sérgio Floriano Toledo, os casos em que a mulher sente medo de cuidar do bebê ou ansiedade excessiva em relação ao cotidiano podem sinalizar depressão pós-parto.

“O problema costuma aparecer por volta da terceira ou quarta semana após o nascimento da criança e acomete de 10% a 20% das mulheres.”

Se o diagnóstico for confirmado, é necessário tratamento adequado com psicoterapia e/ou medicamentos.


Quem se identificou pode respirar aliviada: isso é perfeitamente normal e mais comum entre aquelas que tiveram uma gestação agradável, sem sustos ou incômodos. “Para quem planejou e curtiu muito a gravidez, é natural sentir saudade dessa fase, pois é a lembrança de um bom período e sentimos falta das coisas boas pelas quais passamos na vida”, diz Ana Merzel Kernkraut, do Hospital Albert Einstein.