24 de nov. de 2012

Mulher fica mais vulnerável a gripes e resfriados durante a gravidez



Para que o sonho da maternidade seja realizado com segurança, a saúde deve sempre ser a prioridade para as mamães e para os bebês. A ginecologista e obstetra Regina Paula Ares explica que a gravidez traz ao corpo da mulher uma série de transformações fisiológicas, muitas delas com a finalidade de modificar a eficácia do sistema imunológico, para evitar que o organismo materno rejeite o bebê. No entanto, essa queda relativa da imunidade acaba aumentando a predisposição para resfriados e gripes.

Os sintomas são comuns: nariz congestionado, tosse seca ou com catarro de cor clara, corrimento nasal e até rouquidão. Mas com uma alimentação adequada e os cuidados com as mudanças bruscas de temperatura é possível melhorar a imunidade, evitando gripes e resfriados durante a gravidez. “Os sintomas iniciais são os mesmos de uma gripe comum. Porém, a ocorrência de catarro esverdeado ou amarelado, febre, mal-estar e dores no corpo é um sinal de alerta para procurar um médico. Além disso, é importante não confundir gripes e resfriados com estados alérgicos, muito comuns durante a gestação”, esclarece a médica.

Também é importante prevenir os estados gripais para que não se faça uso de medicamentos indevidamente ou sem prescrição médica durante a gravidez, protegendo o bebê. “O uso de antibióticos pode ser necessário, mas nunca sem o aval de um médico, pois infecções de qualquer natureza podem desencadear abortamento ou parto prematuro”, alerta. Ela diz ainda que, para as gestantes, os medicamentos homeopáticos estão entre os mais seguros e são grandes aliados na prevenção e alívio dos sintomas, mas sempre com a orientação de um médico.

Após o nascimento do bebê, é preciso dar continuidade à prevenção, porque a gripe também pode passar de mãe para filho já nos primeiros dias de vida da criança. “Recém-nascidos que frequentam berçários ou lugares fechados estão propensos a contaminação do vírus da gripe. E os sintomas são mais intensos, pois o bebê não está preparado, não entende o processo de obstrução nasal e respirar pela boca é um transtorno. Pode haver um aumento da frequência respiratória e o risco do contágio de um vírus respiratório, que leva o nome de bronquiolite”, explica pediatra Marcelo Caminha Garibe. Além disso, o bebê só pode tomar vacina a partir dos seis meses de vida, por isso a importância de prevenir doenças na mãe.

Segundo o pediatra, a partir dos três meses de vida, o bebê já pode utilizar medicamentos homeopáticos, que auxiliam na prevenção e no tratamento tanto em doenças crônicas como em doenças agudas, além de não apresentarem efeitos colaterais adversos. Outra dica para as mamães é deixar o bebê mamar no seio até os seis meses de idade. “O leite materno dá mais resistência às infecções respiratórias”, finaliza.

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