Novo estudo reforça a importância de ter um peso adequado para o sucesso da gravidez. Veja o que dizem os especialistas e a importância da alimentação saudável para a sua fertilidade.
Mais um estudo reforça o quanto é fundamental estar no peso certo ao engravidar. Após analisar cerca de 2.500 seções de fertilização in vitro (FIV), durante oito anos, o especialista em fertilidade Richard Sherbahn, da Advanced Fertility Center of Chicago, constatou que mulheres com índice de massa corpórea (IMC) muito baixo têm dificuldades para ter filhos também quando passam por um procedimento de FIV.
Para chegar a esse resultado, elas foram divididas em três grupos de acordo com o peso – muito magra, normal e obesa.
O resultado do estudo mostrou que daquelas com IMC normal, 50% tiveram bebês, do grupo das obesas, 45%, e das muito magras (IMC entre 14 e 18), 34%.
Já é sabido que a fertilidadede mulheres muito magras (entram aqui as anoréxicas e bulímicas) é prejudicada, porque a gordura baixa faz com que elas tenham sérios problemas na produção de hormônios, o que faz com que não ovulem ou tenham baixa qualidade de ovulação. Agora, essa pesquisa reforça que a dificuldade para ter um bebê também acontece mesmo que elas façam uma fertilizaçãoin vitro. “Quandos essas mulheres procuram especialistas, seja para FIV ou indução de ovulação, sempre têm uma resposta pior ao tratamento do que a paciente-padrão”, afirma Emerson Barchi Cordts, ginecologista e especialista em reprodução humana do Hospital São Luiz (SP).
Uma das hipóteses do estudo sugere que, ao transferir os embriões para o útero de uma mulher muito magra, eles teriam mais dificuldade para se fixar por conta de ela ser desnutrida. Para Edson Borges Jr., especialista em reprodução humana e diretor científico do Fertility – Centro de Fertilização Assistida, o problema maior estaria naqualidade do embrião, que faz com que a gestação não evolua. Além disso, diz Emerson, essa paciente precisaria de um suporte hormonal muito maior após o procedimento para segurar a gravidez.
Se você faz parte do grupo das que estão abaixo ou acima do peso, aposte nareeducação alimentar (o que também vale para quem não sofre com esses problemas). Esse tema, aliás, foi bastante discutido no Congresso Americano de Reprodução Humana, que aconteceu na semana passada, reforçando o quanto a alimentação melhora os resultados espontâneos de gravidez. “Fizemos também um trabalho em 2010 que nos mostrou que comer menos pão branco, mais frutas, praticar exercícios físicos e consumir menos refrigerantes, em especial os à base de cola, aumentam as chances de a mulher engravidar em uma FIV”, conta Edson.
Já é sabido que a fertilidadede mulheres muito magras (entram aqui as anoréxicas e bulímicas) é prejudicada, porque a gordura baixa faz com que elas tenham sérios problemas na produção de hormônios, o que faz com que não ovulem ou tenham baixa qualidade de ovulação. Agora, essa pesquisa reforça que a dificuldade para ter um bebê também acontece mesmo que elas façam uma fertilizaçãoin vitro. “Quandos essas mulheres procuram especialistas, seja para FIV ou indução de ovulação, sempre têm uma resposta pior ao tratamento do que a paciente-padrão”, afirma Emerson Barchi Cordts, ginecologista e especialista em reprodução humana do Hospital São Luiz (SP).
Uma das hipóteses do estudo sugere que, ao transferir os embriões para o útero de uma mulher muito magra, eles teriam mais dificuldade para se fixar por conta de ela ser desnutrida. Para Edson Borges Jr., especialista em reprodução humana e diretor científico do Fertility – Centro de Fertilização Assistida, o problema maior estaria naqualidade do embrião, que faz com que a gestação não evolua. Além disso, diz Emerson, essa paciente precisaria de um suporte hormonal muito maior após o procedimento para segurar a gravidez.
Se você faz parte do grupo das que estão abaixo ou acima do peso, aposte nareeducação alimentar (o que também vale para quem não sofre com esses problemas). Esse tema, aliás, foi bastante discutido no Congresso Americano de Reprodução Humana, que aconteceu na semana passada, reforçando o quanto a alimentação melhora os resultados espontâneos de gravidez. “Fizemos também um trabalho em 2010 que nos mostrou que comer menos pão branco, mais frutas, praticar exercícios físicos e consumir menos refrigerantes, em especial os à base de cola, aumentam as chances de a mulher engravidar em uma FIV”, conta Edson.
OK! A gente sabe bem que comer de forma saudável não é assim tão simples, ainda mais para quem trabalha fora, mas é preciso colocar isso como uma meta em sua vida: “Faça um bom café da manhã, como refeição principal em casa, e um almoço e jantar mais leves, sempre comendo uma fruta ou uma vitamina entre as refeições, para não ficar muito tempo com o estômago vazio”, diz Emerson. Que tal começar hoje mesmo?
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