Recomendação já é antiga, mas novo estudo aponta mais um motivo para segui-la.
Ficar em pé durante longos períodos e fazer esforço por muitas horas seguidas na gravidez pode afetar o crescimento do feto, apontou um estudo publicado este mês no site Occupational and Environmental Medicine. Os pesquisadores acompanharam 4.680 gestantes entre 2002 e 2006 para saber se trabalhos que exigiam algum tipo de esforço físico afetariam o desenvolvimento do bebê e trariam problemas no parto.
Das mulheres pesquisadas, 45,5% delas exerciam uma função que exigia que caminhassem durante longos períodos, 38,5% passavam muito tempo em pé e 6% levantavam peso. Outras 4% trabalhavam durante a noite. O desenvolvimento do feto foi medido regularmente durante a gravidez e após o nascimento.
Mulheres que ficaram em pé por muito tempo tiveram bebês com a cabeça 1 cm menor do que a circunferência média após o parto. Segundo o obstetra Humberto Tindó, do Hospital Quinta D'Or (RJ), essa é uma descoberta recente, que pede outras pesquisas. “O estudo gerou uma hipótese nova, que precisa ser melhor investigada. Ainda não sabemos por que isso acontece e se o fenômeno é regra para qualquer grupo de mulheres”, diz.
Mexa-se!
Apesar de a pesquisa apontar uma nova evidência, a recomendação para não ficar em pé por muitas horas durante a gravidez não é nenhuma novidade. “Já sabemos que a pior postura para a grávida é ficar em pé. Pode causar problemas na coluna, pois sobrecarrega a região lombar, e facilitar o aparecimento de varizes na perna. Nessa posição, o ideal é que a mulher esteja caminhando”, afirma Tindó.
Para quem precisa ficar em pé, é recomendado o uso da meia elástica e até a drenagem linfática, para melhorar a circulação sanguínea. Em alguns casos, o médico pode receitar um medicamento que favoreça a circulação.
Ficar sentada muito tempo também é ruim. “Não é recomendado que a grávida fique muito tempo parada em nenhuma posição. O ideal é alternar os movimentos. Levante um pouco, estique o corpo, faça um xixi e sente novamente”, aconselha Mirna. Em relação ao momento de interromper o trabalho, a obstetra afirma que, se a mulher estiver saudável e se sentindo bem, pode continuar trabalhando até o fim da gestação, desde que realize atividades mais tranquilas e respeite o seu novo ritmo.
via crescer
1 comentários:
Nossa que interessante, não sabia!!
Muito boa essa matéria!
Bjokas
http://aprendendoentreamigas.blogspot.com.br/
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