Conheça algumas situações que podem surgir junto com a chegada do seu filho – e saiba como lidar com elas da melhor forma possível.
Por mais que você leia, se prepare, faça curso de gestante, converse com os amigos que têm filhos, o seu bebê, com certeza, vai surpreendê-la. Sim! É no dia a dia que aprendemos a ser pais e mães. Algumas vezes, essas “surpresas” não são aquelas que gostaríamos – como o choro que não para. Mas não fique angustiada! Para ajudar você a lidar com tantas novidades, conversamos com a pediatra Teresa Uras, do Hospital Samaritano (SP), e a neonatologista Rosângela Garbers, do Hospital Pequeno Príncipe (PR), e listamos algumas situações que podem surgir. Veja como lidar com cada uma delas.
A maioria das roupas do recém-nascido é pouco usada: No primeiro ano de vida, o bebê cresce bastante - cerca de 20 centímetros, o que pode variar, claro. Então, boa parte das roupinhas acaba não servindo após pouco uso. Aqui, a dica é não comprar demais (lembre-se de que ele vai ganhar muita coisa) e observar a estação do ano em que ele vai nascer – não adianta comprar tamanho pequeno de roupa de frio se o seu filho está previsto para chegar em pleno verão. O tamanho RN, exceto quando o bebê é prematuro, já pode ser descartado no final da gravidez, momento em que você vai saber o peso e altura aproximados do seu bebê.
A cólica é um pesadelo: É... mas passa! Isso acontece porque o sistema digestivo do bebê é imaturo. Então, até os três meses (segure a ansiedade!), é normal ele ter alguns desconfortos, principalmente entre o fim da tarde e o começo da noite. Porém, se o choro que acompanha a cólica for muito intenso e duradouro, ou perturbar o sono do bebê, melhor procurar um médico. Em alguns casos, a criança pode ser alérgica ao leite de vaca, que é ingerido pela mãe. Para aliviar os gases, que também provocam cólicas, vale massagear delicadamente a barriga do bebê e fazer movimentos com as perninhas.
Apaixonar-se pelo bebê pode demorar um pouco: Não fique aflita se, assim que vir o seu filho ou levá-lo para casa, você ainda não sentir aquele amor todo que imaginou que aconteceria imediatamente. É normal. Algumas mulheres precisam da convivência para que esse afeto pela criança seja despertado. As sensações que aparecem logo após o nascimento podem estar mais relacionadas com a insegurança e a responsabilidade de ter um bebê que depende de você. Ter uma rede de apoio nesse momento, seja seu companheiro, sua mãe, uma amiga e conversar com o seu médico sobre suas angústias ajudam muito. Se depois de um tempo ainda se sentir triste, procure um especialista.
Amamentar nem sempre será fácil: Principalmente no começo e quando você chega em casa da maternidade e está longe das enfermeiras e médicos. Saiba que é também um momento de adaptação sua e do bebê. Fundamental aqui é ajudá-lo a pegar seu seio corretamente para que o bico não rache e você não sinta dor. Se puder, amamente assim que o bebê nascer e fique atenta às orientações dos especialistas ainda na maternidade. Não desista! Com um pouquinho de paciência – e persistência - você vai oferecer um alimento importantíssimo para a saúde do seu filho. Lembre-se também de que, no começo, não vai sair aquele leite branquinho – e sim o colostro. Depois de alguns dias é que o leite mesmo começa.
No começo, nem sempre você vai saber o que o choro do bebê significa: Esse aprendizado vem com o tempo, por meio da interação que você tem com seu filho todos os dias. Logo você vai saber se o choro é de fome, frio, cólica, fralda suja ou... colo! Lembre-se de que a linguagem do bebê é o choro, e ele vai usar isso para se expressar e já mostrar a sua personalidade.
2 comentários:
Adorei as dicas ainda não sou mais, mas a qualquer momento posso ser heheh já faz um tempinho que estou tentando rsrs...
Bjs...
Ainda não sou mãe mas gosto mde estar informada sobre esses assuntos para quando estiver grávida já estar informada.
Postar um comentário