23 de jan. de 2013

Sorteio de um Vestido Sofia Gestante Glamours Black - Be Mammy.



Regras para concorrer a este lindo Vestido Sofia Gestante Glamours Black:

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- Ter endereço de entrega em território nacional.
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Chance Extra:

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- Divulgar o sorteio em seu blog ou site com link direto pra cá.

Para cada chance extra preencha o formulário novamente, "exceto" se comprar qualquer produto Be Mammy preencha o formulário 5 vezes.



 Formulário de inscrição AQUI



O sorteio será realizado no dia 01/03/2013


- Por favor inclua corretamente todas as regras no formulário e o motivo
da sua nova inscrição e confira direitinho para não haver erros e ser
desclassificada, qualquer dúvida me procure por Email que
esclareço qualquer dúvida bemammy@live.com




RESULTADO:        SIRLEY CARVALHO






- O ganhador(a) terá que enviar um Email  para bemammy@live.com após ser divulgado
o nome da ganhador(a) no prazo até de 48hs ou será novamente feito o sorteio.


Para quem ainda não conhece a Be Mammy clique aqui e saiba um pouco mais sobre a Loja.
Beijos e Boa Sorte*

22 de jan. de 2013

9 problemas invisíveis que podem afetar a gravidez.

Confira cuidados para evitar contratempos durante os nove meses.


Na gravidez, o corpo da mulher muda completamente: há mais sangue e líquidos circulando, o coração bate 20% a mais do que o normal, a pressão baixa, o útero aumenta de tamanho e comprime a bexiga e os demais órgãos, vem a prisão de ventre, aparecem varizes e estrias, entre outras alterações. 

Antes que essa lista pareça assustadora, saiba que entender tudo o que pode acontecer com você durante os nove meses é fundamental para ficar atenta a alguns problemas que podem surgir de forma silenciosa. Para ajudar você, consultamos nossa colunista Carolina Ambrogini, obstetra da Unifesp, para enumerar 9 coisas que podem fazer mal ao bebê. Confira: 

1) Falta de higiene bucal 
Cuidar direitinho dos dentes é uma ação sempre bem-vinda, especialmente quando se está grávida. Um estudo recente da Escola de Medicina de Harvard mostrou que processos inflamatórios na gengiva estimulam o aumento de um hormônio chamado prostaglandina, o que pode induzir o parto prematuro do bebê. 

De acordo com Carolina, as doenças periodontais (da boca) são silenciosas e, por isso, todo cuidado é pouco. “A grávida tem mais propensão ao tártaro e ao sangramento na gengiva. Uma higiene bucal adequada é fundamental, com direito a fio dental, escova e antissépticos bucais. É importante também consultar um dentista para ver se está tudo em ordem”, explica. 

2) Excesso de atividade física 
Antes da gravidez eram 40 minutos de esteira, 25 de bike e meia hora nos aparelhos de musculação? Agora é preciso desacelerar um pouquinho, como alerta a obstetra: “Todo excesso na gravidez deve ser evitado. Quando o esforço físico é muito intenso, a grávida pode aumentar o tônus uterino, o que leva a um trabalho de parto prematuro".
Por outro lado, o sedentarismo também causa desconforto. “As mulheres que não fazem nenhum tipo de atividade podem enfrentar uma gestação mais cansada, com menos disposição. O ideal é fazer atividades físicas leves, de intensidade moderada.” 

3) Banho quente Aquele banho quentinho é uma delícia, mas atenção: gravidez e água fervendo não combinam. “No primeiro trimestre de gestação, é preciso fugir das altas temperaturas. Tomar banho de banheira ou de ofurô ou frequentar uma sauna nem pensar”, alerta Carolina. Isso porque, de acordo com a especialista, o calor estimula a vasodilatação do corpo e baixa a pressão arterial, o que pode causar má-formação no feto.  


4) Café, chá mate e canela 
Sair para o cafezinho da tarde? Só se for um copinho bem pequeno. A obstetra explica que cafeína (presente nos alimentos citados acima) em altas doses pode induzir ao abortamento, além de aumentar a frequência cardíaca e elevar os riscos de mal-estar. “O recomendado é que não passe de três xícaras de café coado ou duas de expresso por dia. Um copo por dia de chá mate não faz mal”, explica Carolina. 

5) Chá verde Fuja dele. “Esse tipo de chá contém substâncias que inibem a produção de ácido fólico [vitamina do complexo B] no organismo da grávida. A falta desse nutriente pode causar má formação no tubo neural do feto”, alerta Carolina.
6) Dietas restritivas
Uma alimentação balanceada é mais do que necessária nesse período de gravidez: além de o feto não receber os nutrientes necessários para o desenvolvimento, a falta de calorias pode levá-lo à obesidade infantil, de acordo com um estudo feito pelo Hospital Universitário de Nottingham. Os pesquisadores descobriram que quando a mãe impede que o feto receba alguns nutrientes, a programação das células de gordura do bebê se altera, o que futuramente pode significar um quadro de distúrbio alimentar.
A especialista alerta: “Ao longo da gestação, a mulher pode aumentar em 400 calorias a sua alimentação. Menos do que isso é um problema. Em vez de dieta, ela pode diminuir alimentos que não fazem falta no cardápio, como doces e frituras”. 

7) Diet e light 
Os adoçantes do tipo ciclamato de sódio e sacarina não são recomendados, pois podem causar má-formação do feto. “Antes de comprar um alimento diet ou light, verifique o rótulo para descobrir a composição. Os adoçantes naturais são sempre os mais recomendados.” 
8) Laxante A constipação é reclamação constante das grávidas. Isso porque, além de o intestino ficar comprimido pelo útero, a progesterona (hormônio da gestação) o deixa mais preguiçoso. Mas, para se livrar do problema, nada de recorrer aos laxantes normais. “Esses produtos podem trazer uma cólica intestinal muito forte. Por isso, durante a gravidez, o melhor é usar laxantes naturais ou à base de fibras. Antes de sair comprando, procure o médico para que ele indique o melhor para você.”

9) Contato com a terra 
A maioria das pessoas já teve contato com a doença toxoplasmose mesmo que não se lembre depois. Isso porque a doença, infecção causada por fezes de gato ou ingestão de carnes cruas ou mal-passadas, é na maioria das vezes assintomática.
O problema é quando ela se manifesta na gravidez. “Quanto mais cedo o bebê for infectado, pior. A toxoplasmose pode levar a um aborto espontâneo ou trazer problemas de visão e cérebro ao longo do desenvolvimento da criança”, explica a especialista. 

Se a gestante já pegou essa doença antes de estar esperando bebê, seu organismo desenvolveu imunidade. Caso contrário, o ideal é que ela evite o contato com as fontes da doença. "Para prevenir, consuma carnes bem passadas e alimentos cozidos. Práticas de jardinagem devem ser moderadas e o contato com a terra deve ser evitado, uma vez que ela pode estar contaminada com fezes de gato.” 

21 de jan. de 2013

A escolha do pediatra antes do parto


Ainda durante a gravidez, você deve escolher o pediatra que irá acompanhar o seu filho. Essa escolha deve se basear na consulta à lista do plano de saúde, na indicação do obstetra, de outros médicos, de outros pais e amigos. É muito importante que os pais se sintam a vontade com o médico escolhido e estabeleçam um vínculo com o profissional. O pediatra deve transmitir confiança, tranquilizando-os e diminuindo a sua ansiedade quanto aos cuidados com a criança.

Você sabia que podemos marcar uma consulta antes do parto? É muito usual e uma oportunidade para conhecer o médico e esclarecer algumas dúvidas. Alguns planos cobrem essa consulta, chamada de pré-natal.

Durante a conversa ,vale avaliar alguns pontos (lembre-se que estou compartilhando a minha experiência, cada um deve avaliar de acordo com a sua realidade, vivência, expectativa): 

:: Localização do consultório e aparência (é adequada a suas expectativas?)

:: Preço da consulta (é adequado ao seu orçamento doméstico?) ou se o profissional é afiliado ao plano de saúde

:: Empatia (tem que acontecer na primeira consulta)

:: Os dias e horários de atendimento são convenientes?

:: Qual o tempo médio de consulta? (Geralmente a primeira consulta é mais demorada que as demais, mas é importante o pediatra sempre demonstrar interesse pela criança, não só no aspecto clínico

:: O pediatra fornece o número de telefone celular e de outros locais que atende? (Questione se as consultas são cobradas)

:: Em caso de emergência e se ele não for localizado, o que você deve fazer? Avalie também a rapidez no retorno, que é importantíssimo em situações de emergência

:: Peça ao pediatra uma opinião sobre o que você está planejando em relação a amamentação, alimentação, cuidados, escola/creche, retorno ao trabalho...

É importante saber que não é obrigatório que o pediatra selecionado atenda o bebê já na sala do parto, ele poderá vê-lo na consulta do 5° dia. Muitas maternidades contam com os profissionais especializados em neonatologia para cuidar da criança do nascimento até a alta hospitalar.

É fundamental sair satisfeito e seguro do primeiro encontro, seja antes ou pós parto.

18 de jan. de 2013

Suplemento alimentar na gravidez pode ajudar na prevenção da esquizofrenia, sugere estudo.


Tomar suplementos de colina (nutriente encontrado em alimentos como carne de fígado, músculo, peixes, nozes e ovos) a partir do 2º trimestre de gestação pode diminuir o risco de esquizofrenia. A conclusão é de um estudo publicado no The American Journal of Psychiatry.
De acordo com o médico Robert Freedman, coordenador do departamento de psiquiatria da escola de medicina da Universidade do Colorado e um dos autores do estudo, os genes associados à esquizofrenia são bastante comuns, por isso é preciso encontrar uma forma de prevenção segura que inclua toda a população.
Pesquisas já indicavam que a suplementação de colina durante a gravidez melhorava a capacidade de aprendizado de recém-nascidos. "Nossa descoberta de que isso melhora um pouco a fisiopatologia associada a risco de esquizofrenia agora exige um acompanhamento de longo prazo para avaliar se o risco de desenvolvimento posterior da doença também diminui", afirma Freedman.
No estudo, metade das gestantes tomou 3.600 mg de fosfatidilcolina pela manhã e 2.700 mg à noite. A outra metade tomou placebo. Após o nascimento, metade dos recém-nascidos recebeu 100 mg por dia do suplemento e a outra metade, placebo.
Em geral, nosso cérebro responde de forma integral ao ouvir um som pela primeira vez, mas a resposta é inibida quando o mesmo som é emitido imediatamento depois. A auência dessa característica é comum e está relacionada a falta de filtragem sensorial e transmissão familiar do risco de esquizofrenia.
Oitenta e seis por cento das crianças do grupo que recebeu o suplemento tiveram uma resposta inibida durante a repetição de sons. No grupo que não recebeu, a proporção foi de 43%. A medição foi feita com exames de eletroencefalograma durante o sono dos bebês.
A colina também tem sido estudada por trazer potenciais benefícios a pessoas com hepatite crônica, cirrose hepática, depressão, perda de memória, demências (incluindo o Alzheimer) e certos tipos de epilepsia.

17 de jan. de 2013

5 motivos para você manter um diálogo com seu bebê na barriga.

Além de acalmar a criança, estreita o vínculo entre mãe e filho e aperfeiçoa o aprendizado da linguagem.

É perto dos oito meses que seu bebê vai falar as primeiras palavras, mas você sabia que mesmo antes de o bebê nascer, ele já começa a aprender noções de linguagem? De acordo com o neuropediatra Mauro Muszkat, da Universidade Federal de São Paulo, por volta da 26ª semana de gravidez da gestante, o feto já está com o sistema neurológico e de audição totalmente formado e pronto para atender aos estímulos do mundo de cá. Aqui, você confere cinco bons motivos para bater um papo bem gostoso com bebê ainda dentro da barriga. 

1) Primeiro contato com a linguagem 
Muitos estudos já foram feitos para descobrir o momento em que começam as primeiras experiências de linguagem e aprendizado de uma criança. O mais recente deles, feito pelo Instituto Nacional de Saúde e pelo Hospital da Criança de Estocolmo, com 40 recém-nascidos americanos e 40 suíços, todos com menos de 30 horas de vida, mostrou que os bebês prestam mais atenção à língua nativa. 

Para chegar a esse resultado, os bebês receberam mamadeiras que monitoravam a intensidade do movimento de suas bocas e mandavam a mensagem a um computador. Enquanto os bebês sugavam as mamadeiras, as mães pronunciavam algumas vogais. 

Os pesquisadores perceberam que quando as vogais eram pronunciadas na linguagem nativa do bebê, os batimentos cardíacos se aceleravam e ele parava de sugar o leite, como se estivesse prestando atenção. Já quando o som lhe era desconhecido, ou seja, as vogais de uma língua estrangeira, ele parecia não ouvir e continuava a mamar tranquilamente. 

2) Ambiente seguro
Outro estudo, realizado pela Universidade de Brasília, testou a capacidade do recém-nascido de reconhecer a voz da mãe. Usando aparelhos de medição de respiração e frequência cardíaca, especialistas conseguiram observar as reações dos bebês ao ouvir música em três momentos: uma canção de ritmo acelerado cantada por uma voz masculina, uma de rimo lento cantada por outra voz masculina e a mesma música lenta, só que cantada pela mãe da criança. 

“Quando era a mãe que cantava a canção, a frequência cardíaca e a movimentação do bebê ficavam mais tranquilas, a atenção era maior também”, notou a terapeuta ocupacional Mônica Lemos, uma das líderes da pesquisa,. “Quanto mais precoce for esse contato da mãe com o bebê, mais seguro ele vai se desenvolver. E uma criança segura aprende mais fácil, se relaciona melhor, é mais aberta”, completa a pesquisadora.


3ª) Estreitamento de vínculo 
Quando nós ouvimos a voz de alguém ou uma música, guardamos aquele som na memória e conseguimos identificar o autor, cantar trechos da música e até resgatar situações associadas ao que estávamos fazendo enquanto ouvíamos aquele som. Com os bebês, porém, o processo funciona um pouco diferente.

“Tudo o que o bebê escuta é organizado em áreas mais emocionais do cérebro, ou seja, ele não tem uma memória consciente, mas resgata os sons por meio de sentimentos e sensações”, explica o neuropediatra Mauro Muszkat, da Universidade Federal de São Paulo. 

Isso significa que tudo o que a criança sentir está intimamente relacionado aos sentimentos da mãe. Com a música é a mesma coisa. Quando a mãe escuta ou canta uma música que ela gosta, isso desperta no feto uma reação de bem-estar e vice-versa. “Quem seleciona o que a criança gosta ou não é o próprio sistema afetivo emocional da mãe. Aquilo que a ajuda a relaxar, aquilo que traz alegria ou aquilo que a deixa irritada vai ser transmitido para a criança através dos sentimentos”, finaliza o neuropediatra.

Quando a mãe escuta ou canta uma música que ela gosta
 desperta passa ao bebê sensação de prazer e bem-estar.

4) Ajuda na adaptação do novo mundo
O útero é um lugar escuro e quentinho, onde o bebê se sente calmo, seguro e protegido. Quando ele nasce, tudo muda. “Com o parto, a criança passa por um período de adaptação ao toque, aos sons e às luzes. É muita coisa de uma vez só”, explica o professor de neurologia da Universidade de Brasília, Carlos Nogueira Aucelio. Já sabendo disso, se a mãe começar a conversar bastante com a criança e, mais do que isso, aprender a colocar sempre algum tipo de música para o bebê, isso ajudará nessa adaptação. “O som que o recém-nascido ouvia na barriga gera uma lembrança da época em que ele estava seguro no útero”, afirma o professor. 

5) Auxilia no aprendizado cognitivo 

A música mexe com aspectos emocionais. Isso significa que quanto mais cedo os pais apresentaram para a criança essa combinação de sons como uma forma positiva, relaxante e feliz, maior é a tendência de a criança usar a linguagem musical como forma de aprendizado e desenvolvimento cognitivo. 

O pai também pode 

Conversar com a barriga pode ser algo estranho e até embaraçoso no começo, especialmente para os pais. Porém, mais importante do que superar a barreira da vergonha é o pai explicar para a criança que, assim como a mãe, ele também faz parte da vida dela. “Uma coisa que a gente fala para os pais é que a mãe está ali o tempo todo, o bebê já nasce ouvindo a voz e sentindo o cheio dela. Do pai não. Ele precisa fazer a criança ouvir sua voz, tocar a barriga da mãe para a criança sentir o toque, é importante que o pai entre em contato com o bebê. Apesar de o feto não entender o significado das palavras, ele consegue perceber o carinho”, ensina Mônica Lemos. Por isso, a dica é deixar qualquer inibição de lado e conversar com a barriga, sim. Vale tudo, contar como foi o dia, fazer brincadeiras com o bebê, colocar uma música que você gosta de ouvir. O importante é vocês, pais e mães, constituírem uma relação verbal com a criança desde muito cedo e avisá-la de que quando ela chegar vai encontrar muito amor e carinho por aqui. 

É essencial que o pai converse com o bebê e mostre que também é importante na vida da criança

15 de jan. de 2013

Carregar o bebê na altura do peito e de frente o deixa mais emocionalmente seguro.



Dispensar o carrinho de bebê pode ser uma maneira de melhorar o desenvolvimento da criança, afirma o autor Jared Diamond, ganhador de Prêmio Pulitzer por Armas, Germes e Aço (de 1997). De acordo com informações do jornal “Daily Mail”, a técnica de carregar o filho no colo em pé permitiria que o nenê enxergasse o mundo pela mesma perspectiva que os adultos, formando uma criança mais segura.

Algumas sociedades já têm esse costume, como tribos na Amazônia e na África. Carregar o bebê na altura do peito e de frente para que ele interaja com o mundo o deixaria mais emocionalmente seguro, confiante, curioso e até autônomo, diz o acadêmico.

As conclusões foram baseadas em mais de 50 anos de pesquisas em tribos como as de Nova Guiné. Em seu último livro, Diamond diz que os bebês têm instintos dos nossos ancestrais, e por isso responderiam melhor a estímulos tradicionais ao invés de técnicas modernas, como carrinhos.

Confortar rapidamente um bebê que está chorando, deixar que durmam com os pais e muito contato físico também seriam benéficos.

12 de jan. de 2013

ORGANIZE AS FINANÇAS PARA A CHEGADA DO BEBÊ.



Ter um filho é um objetivo almejado por muitas mulheres, porém para que esse momento não perca todo seu encanto e se transforme em um “pesadelo” para o bolso, é essencial que os futuros pais se organizem e se planejem financeiramente.
Segundo a coordenadora do Invest mania, Aline Rabelo, é imprescindível a realização de aportes mensais neste investimento e muita disciplina para não gastar as economias em outros fins.
Ao receber a notícia tão esperada, as mamães de primeira viagem devem começar a se preocupar com as lembrancinhas e com o enxoval, mas sem pressa ou impulso consumista. É importante não comprometer o orçamento doméstico para ter uma nova fase mais tranquila.
Dicas da coordenadora:
- Esqueça o cartão de crédito e o cheque especial;
- Refaça seu orçamento doméstico e comece a separar uma quantia mensal para as novas despesas envolvidas com a chegada do bebê.
Aline também dá algumas dicas práticas às mamães para que todos rituais desta fase possam ser cumpridos sem prejuízo às finanças pessoais:
Preparando o enxoval
Com as emoções à flor da pele, é muito fácil se apaixonar pela infinita quantidade de modelos de roupinhas de bebê disponíveis no comércio, mas pode ser bastante perigoso para as contas adquirir tudo o que vê pela frente.
- Não vá às lojas com muita frequência e, quando passear no shopping, compre somente o necessário;
- Antes de levar uma peça para casa, fique atenta à estação do ano em que o filho nascerá (aquela manta tão linda não vai ser usada no verão!);
- Lembre-se de que os recém-nascidos crescem rapidamente e perdem as roupinhas com bastante facilidade, portanto, qualidade e funcionalidade em detrimento à quantidade.
Chá de bebê
Convide os amigos e solicite fraldas e itens de primeira necessidade, como os de higiene. Ter bom estoque destes produtos é bem saudável para as finanças nos primeiros meses de vida do bebê, quando o consumo é bastante elevado.
Nasceu! E as lembrancinhas?
Procure investir em recordações mais simples e customizadas. Se preferir, personalize com calma durante os nove meses de gestação. Certamente, elas terão um valor emocional bem maior.
“Com as contas em dia, com certeza a mamãe vai ter mais tempo para curtir o seu bebê. E para aquelas que ainda estão cogitando a ideia de ser mãe, começar a poupar é o primeiro passo para a concretização do sonho no futuro”, finaliza Aline.

11 de jan. de 2013

Gengibre é aliado contra enjoos matinais

Estudo comprova a eficácia da raiz no alívio dos incômodos causados pelas náuseas durante a gestação.



Um novo estudo publicado pelo The Journal of Maternal-Fetal and Neonatal Medicinereconheceu mais uma vez o poder do gengibre para melhorar a náusea e os vômitos durante a gravidez. Para chegar a esta conclusão, os pesquisadores compilaram 511 artigos da literatura médica sobre a eficácia das ervas na gestação, publicados no período de 1990 a 2010. Muitos deles, no entanto, apresentaram falhas na metodologia de análise e apenas 14 foram considerados adequados para serem incluídos no relatório, que concluiu que o gengibre foi o remédio mais investigado e consistentemente reconhecido por sua eficiência contra os enjoos na gestação, com eficácia comparada à da vitamina B6 e do dimenidrato, substância dos principais remédios para enjoo.
A constatação não é novidade para o obstetra do Hospital Albert Einstein, Daniel Klotzel. “Há 20 anos eu soube que a força aérea britânica estava estudando as propriedades do gengibre para acabar com os enjoos dos pilotos. E, com esta informação, eu passei a indicar o gengibre às minhas pacientes gestantes, tanto aquele japonês como o chá, para ser consumido em jejum ou entre as refeições. E os resultados são bastante satisfatórios”, diz Klotzel.
O obstetra especialista em medicina fetal pela Unifesp Paulo Martin Novak também reconhece a eficácia do gengibre contra os enjoos matinais. “Em 2005, um outro estudo já havia sido publicado pelo American Journal of Obstetrics and Gynecology, que concluiu que o gengibre poderia aliviar os enjoos no começo da gravidez”, lembra.
Mas não é porque se trata de um fitoterápico que você pode consumir o gengibre a torto e a direito, sem consultar o seu obstetra. Exatamente por ter a eficácia comprovada, é sinal de que a raiz contém um princípio ativo que pode causar efeitos adversos, como todo e qualquer medicamento. “O fato de serem naturais não significa que todas as ervas ou plantas são seguras para a mãe e para o feto. Antes de utilizar qualquer tratamento na gravidez, é importante discutir sobre possíveis riscos com o obstetra responsável”, alerta Novak.

Confira a seguir algumas dicas para evitar os enjoos na gestação:
- Como grande parte das gestantes enjoa pela manhã, ao acordar, por causa do longo jejum das horas de sono, coma duas bolachas de água e sal para forrar o estômago antes mesmo de se levantar da cama.
- A primeira refeição do dia deve ser feita com alimentos sólidos e secos, em pequena quantidade.
- Evite ficar grandes períodos em jejum e fracione a dieta em 5 ou 6 refeições, sempre com pequenas porções.
- Não beba grandes volumes de líquido nas refeições, para não diluir o suco gástrico e, consequentemente, atrapalhar a digestão.
- Sempre que puder, tempere a salada com limão ou use a fruta de alguma forma na sua alimentação. Tomar suco de limão ou de laranja também ajuda na digestão.
- Abacaxi, kiwi e água de coco também são bons aliados para os lanchinhos entre as principais refeições.
- Quem sente piora do enjoo com a escovação dos dentes ao acordar deve deixar para realizar a higienização bucal após o café da manhã.
- Evite perfumes e produtos de limpeza com cheiros muito fortes.

10 de jan. de 2013

Máscaras que ajudam as grávidas a combater as estrias e o ressecamento

Está grávida? Aposte nelas para manter rosto e corpo hidratados e combater alguns dos principais problemas da gestação.


As máscaras são um recurso eficiente na batalha contra estrias, excesso de oleosidade e ressecamento da pele. Mais concentradas do que os cremes comuns, elas funcionam como uma terapia intensiva de beleza. O que não significa que os cuidados diários podem ser dispensados. "Máscaras são coadjuvantes, não substitutas de hidratantes, protetores solares e cremes clareadores", alerta Marcelo Bellini, dermatologista da clínica Corpo em Evidência, em São Paulo. Na hora de escolher a máscara ideal para o seu caso, cuidado com os componentes da fórmula, especialmente nas 15 primeiras semanas de gestação. "A absorção das substâncias através da pele é pequena, mas, até os três meses de gravidez, não são feitos estudos em seres humanos", diz o obstetra Renato Kalil, membro da American Academy of Family Physicians, nos Estados Unidos. Assim, princípios ativos mais recentes, como o DMAE e os neurocosméticos, devem ser evitados, por falta de estudos que comprovem sua segurança. Além disso, a pele da gestante é muito sensível, e um tratamento mais agressivo pode fragilizá-la e até provocar manchas. Comuns em máscaras clareadoras e para o combate à acne, o ácido retinóico e a hidroquinona também estão proibidos, mesmo em pequenas concentrações. "Essas substâncias ultrapassam a barreira placentária; portanto, é melhor não arriscar", aconselha a dermatologista Carla Góes Sallet, autora do livro GRÁVIDA E BELA, (Editora Conex).


  1. Para o ROSTO…
  2. A principal reclamação das gestantes é quanto ao aumento da oleosidade. Os poros ficam dilatados e as espinhas tornam-se comuns. Nesses casos, as máscaras à base de extrato de chá verde ou de hamamélis, para controlar a oleosidade, ou de própolis, que tem efeito bactericida, para combater a acne, são as mais indicadas. Já quem tem a pele normalmente seca costuma ver uma piora na gravidez, com descamação e ressecamento intensos. "Esse tipo de pele é mais fácil de tratar, mas tem maior tendência a manchas", diz Carla. As opções de máscaras são inúmeras: de ouro, diamante, maracujá, papaia, salada vegetal, chocolate, pedras preciosas e até caviar… todas elas devolvem a hidratação e o brilho natural.



  1. …e para o CORPO
  2. Pernas, barriga, bumbum e seios já podem contar com muito mais do que o velho óleo de semente de uva. Uma novidade que promete acabar com as estrias adquiridas pelo ganho de peso é o Vegelip, um super-hidratante composto de ácidos graxos essenciais, lipídios do girassol, da rosa mosqueta e da oliva, vitamina E e triglicérides de ácidos cápricos. Dependendo da concentração, pode ser usado tanto como método preventivo quanto para eliminar estrias recentes. Por enquanto, ele está disponível apenas em farmácias de manipulação, mas, em breve, deve chegar ao mercado em fórmulas comerciais. A celulite é outra inimiga das grávidas, mas o tratamento deve ficar para depois do nascimento do bebê. É que as fórmulas específicas normalmente contêm cafeína, xantagosyl, argisyl, teofilina e centelha asiática, todas substâncias proibidas na gestação. E não esqueça: caso resolva aplicar alguma máscara em clínica de estética, nada de raios infravermelhos para aumentar a absorção, pois eles podem provocar o aquecimento do líquido amniótico, colocando em risco sua gestação.

9 de jan. de 2013

Boa saúde bucal de gestante diminui risco de prematuros

A prevenção de infecções dentárias e de gengiva reduz em um terço o risco de partos prematuros.


Você sabia que infecções bucais em gestantes podem causar um aumento na produção de substâncias no organismo que induzem ao trabalho de parto? Por isso, é tão importante fazer consultas no dentista durante a gestação ou mesmo antes dela.

Segundo um artigo divulgado no Daily Mail, uma pesquisa comprovou que mulheres grávidas que tratam seus problemas bucais podem reduzir em um terço o risco de parto prematuro. As gestantes participantes da pesquisa que tinham doença periodontal (na gengiva), e consequentemente um alto risco de dar a luz prematuramente aos seus bebês, foram beneficiadas com tratamentos de raspagem e alisamento radicular.
Esses procedimentos promovem uma remoção de tártaro perto da linha da gengiva, reduzindo o risco de doença periodontal grave. Embora a ligação entre doença de gengiva e parto prematuro não é totalmente esclarecida, estudos anteriores mostraram que melhorar a saúde oral reduz o risco.
Os médicos já demonstraram anteriormente que infecções graves na gengiva causam um aumento na produção de prostaglandinas no organismo, que são substâncias que induzem ao trabalho de parto.
De acordo com os registros de medicina, os nascimentos prematuros são definidos como os bebês nascidos antes de 37 semanas de gravidez e têm sido associados em históricos a baixos níveis de saúde oral das mães. Só na Inglaterra, 54 mil bebês nascem prematuramente a cada ano.
A nova pesquisa, publicada no Journal of Periodontology e feita pela Escola de Medicina Dental de Harvard, descobriu que havia uma redução de 34% no risco de nascimentos prematuros em gestantes que sofriam com a doença periodontal, mas foram submetidas a tratamentos simples no dentista.
Dr. Nigel Carter, diretor executivo da Fundação de Saúde Dental Britânica, disse que a pesquisa confirmou a necessidade de futuras mães a cuidar de sua saúde bucal durante a gravidez: "Este trabalho contribui para as crescentes evidências que sugerem que a saúde bucal durante a gestação é particularmente importante”, comentou.
O profissional acrescentou ainda que as consultas regulares com o dentista não podem ser deixadas de lado nessa época: "O dentista é capaz de lhe dar conselhos sobre como cuidar de seus dentes e gengivas da melhor forma, fazer uma limpeza completa e outros procedimentos necessários”, recomenda. Por isso, se você está grávida ou está planejando uma gestação, é de grande importância fazer uma visita ao dentista que irá avaliar a sua saúde bucal.

8 de jan. de 2013

Leite na gravidez


O obstetra recomendou 1 litro por dia, mas você só consegue tomar 1 xícara. Seu bebê não será menos saudável por isso. Há outros caminhos para garantir o cálcio. Não é só nos laticínios que você encontra o cálcio de que precisa para suprir suas necessidades e as do bebê. Sardinha em lata, couve, brócolis, feijão e gergelim são alternativas para quem não pode (ou detesta) leite, queijos, coalhada e outros derivados. Você tem vários motivos para incluir esses alimentos na dieta. Um deles vem de uma pesquisa mundial promovida pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo o estudo, o nutriente reduz as complicações ligadas à pré-eclampsia - doença que atinge 5% das gestantes e pode levar ao parto prematuro e à morte da mãe e do bebê. "Por isso, os polivitamínicos usados na gestação contêm cálcio, e as hipertensas recebem suplementação extra", explica o ginecologista e obstetra Eduardo Souza, do Hospital São Luiz, em São Paulo.
Essa medida preventiva ajuda a minimizar o prejuízo, já que muitas mulheres consomem quantidades baixíssimas do mineral. "Pouco cálcio é um problema em qualquer idade ou condição, mas, para as grávidas, as consequências podem ser graves", afirma a nutricionista Carolina Bortoletto, especialista em nutrição materno-infantil, de Belo Horizonte. Se você faz parte desse time, veja agora como vai ser fácil incrementar o prato com esse nutriente e garantir uma gestação 100% saudável para você e seu filho.

Múltiplos papéis
Não é exagero dizer que, se a gravidez fosse uma orquestra, o cálcio seria forte candidato a regente. Isso porque ele tanto regula processos do organismo materno diretamente envolvidos na gestação (como a coagulação sanguínea e o fluxo de nutrientes para o bebê) quanto influencia a formação do feto. A nutricionista Giovana Lombo-Silva, professora de nutrologia da Universidade Federal de São Paulo, alerta: se as reservas estiverem baixas, até a amamentação será afetada, já que o mineral é o principal componente do leite materno.

Você já imagina que irá passar os próximos nove meses com uma dieta à base de leite e sardinha para dar conta de todas essas necessidades? Relaxe. Na verdade, você não precisa ingerir mais cálcio do que o normalmente recomendado para qualquer mulher adulta, pois a natureza dá uma ajuda nessa fase. "Alguns hormônios da gravidez aumentam a capacidade do organismo de absorver o mineral. A preocupação é não deixar as reservas baixarem para que os estoques não sejam desfalcados com as transferências feitas ao bebê", explica a nutricionista Lara Natacci, coordenadora da Nutrivitta Assessoria Nutricional, em São Paulo, e autora do livro Dietbook Gestante - Tudo o que você deve saber sobre alimentação na gestação, na lactação e para bebês (Ed. Mandarim).

Tira e (não) põe
Os especialistas não sabem ao certo quanto cálcio o feto absorve ao longo da gestação. O mineral, além de entrar na formação dos ossos, dentes e músculos do bebê, regula funções como os batimentos cardíacos do pequeno. Se faltar (o que é raro, já que a criança tira das reservas da mãe aquilo de que necessita), as consequências podem ser malformações e raquitismo. Exceto em situações extremas, a mãe sempre cobre o déficit às custas daquilo que seu esqueleto armazenou nos primeiros 20 anos de vida. Quanto à crença de que o bebê retira cálcio dos dentes da mãe, esqueça. "Isso é mito. Os problemas dentários na gravidez estão ligados a inflamações das gengivas, resultado de alterações hormonais e higiene deficiente", garante a dentista Silvia Chedid, de São Paulo, consultora da Associação Brasileira de Odontologia. Resumo: a conta sobra mesmo para os ossos, que precisam da reposição diária do mineral para se manterem fortes.

Do bem, do mal
Não são apenas os alimentos que você põe no prato que irão interferir nesse equilíbrio. "Estresse, falta de exercícios e baixos níveis de vitamina D são fatores que prejudicam a absorção do cálcio. Por isso, além de investir na qualidade de vida, a gestante deve tomar um pouco de Sol diariamente para estimular a produção natural de vitamina D pelo organismo", afirma Lara. Cuidado também com as combinações feitas. "Não se deve, por exemplo, incluir laticínios e carne na mesma refeição", ensina Giovana. É que o ferro presente nas carnes prejudica a assimilação do cálcio.

O ácido oxálico é outra substância que interfere negativamente na absorção. Abundante nas folhas de espinafre, acelga e beterraba, ele reage com o cálcio, formando um composto impossível de ser digerido. Para diminuir o risco de combinações infelizes, o gastroenterologista Dan Waitzberg, diretor da Ganep Nutrição Humana, em São Paulo, aconselha distribuir pequenas porções de laticínios ao longo do dia. "Na gestação, é preciso comer de três em três horas, e queijos e iogurtes rendem bons lanches. De preferência, em versões desnatadas, que contêm menos gordura", diz ele. Se preferir os similares de soja, leia o rótulo e compre apenas os que tenham cálcio adicionado.

7 de jan. de 2013

Prepare o corpo e organize sua vida para engravidar em 2013.


Se engravidar está nos planos para 2013, o ideal, antes de abrir mão do método contraceptivo, é que a futura mãe verifique seu estado de saúde, reveja seu estilo de vida e com seu parceiro organize a vida financeira da família. Medidas simples que podem tornar mais tranquila a chegada do tão desejado filho.
"Costumo dizer que o pré-natal deve começar antes mesmo de a mulher engravidar, com a consulta pré-concepcional", afirma a ginecologista e obstetra Bárbara Murayama.
Nesse encontro com o especialista escolhido para acompanhar a gestação, o ideal é que o casal vá junto, pois ele servirá para conhecer o histórico de saúde dos futuros pais. "A intenção é saber sobre doenças preexistentes em ambas as famílias dos parceiros e deles próprios, bem como investigar hábitos, como alimentação, consumo de álcool, drogas, cigarro, ritmo de trabalho, prática de atividade física... Tudo isso precisa ser conhecido pelo obstetra para um melhor cuidado com a gestante e o bebê.
Segundo Bárbara, ainda faz parte desse encontro uma avaliação física completa da mulher –com aferição de pressão arterial, verificação de pulmão, de coração e de abdome e exame ginecológico. A candidata à mãe é pesada e tem sua altura medida para que se calcule seu IMC (Índice de Massa Corporal), que tem como valor ideal até 25 (kg/m2).

Tempo de investigar

Para detalhar ainda mais o estado de saúde da mulher, ela sairá do consultório médico com uma série de pedidos de exames laboratoriais e de imagem. Problemas como colesterol e triglicérides altos, diabetes e hipertensão não costumam ser impeditivos para a gestação, segundo Mariana Lautenschlager, especialista em ginecologia e obstetrícia pela Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia), embora requeiram um acompanhamento mais cuidadoso. "Mas será preciso controlar a questão antes de engravidar, tanto para melhorar a fertilidade como para que a mulher tenha uma gestação mais tranquila e um bebê saudável", declara a médica.
Mariana diz que os exames também servem para detectar doenças infecciosas que podem afetar a saúde da mãe e do bebê. As principais moléstias investigadas são toxoplasmose (infecção causada por protozoário comumente eliminado nas fezes de gatos), citomegalovírus (pertencente à família do herpes vírus), rubéola, catapora, HIV, hepatites B e C e sífilis. "As reações sorológicas devem ser realizadas antes de se tentar engravidar."
De acordo com a especialista, a mulher terá de fazer um hemograma completo para descobrir, entre outras coisas, se tem anemia e em que grau, exames parasitológico de fezes e de urina (infecção urinária pode provocar aborto e óbito fetal) e ultrassonografia pélvica.
Para que a avaliação seja completa, o ideal é que o check-up anual da futura mãe esteja em dia. "O papanicolau e a ultrassonografia de mamas e/ou mamografia devem ter sido realizados há menos de um ano", afirma a ginecologista e obstetra Mariana.

PLANEJAMENTO FINANCEIRO

Segundo Reinaldo Domingos, presidente da Abefin (Associação Brasileira de Educadores Financeiros), o ideal é que os futuros pais, antes mesmo da concretização da gravidez, comecem a poupar um terço da renda da família para se prepararem para os gastos extras relacionados à chegada do bebê.

"Os gastos com uma boa assistência médica e hospitalar, a mobília do quarto do bebê e o enxoval da criança têm de estar no orçamento familiar", afirma.

De acordo com Domingos, esse planejamento deve abranger o primeiro ano de vida da criança. "Com quem ela irá ficar quando a mãe voltar a trabalhar: com a avó, com babá ou em uma creche? Tudo isso deve ser planejado para ser incluído nessa poupança", diz.

Hábitos saudáveis

Na consulta pré-concepcional, o médico também deverá orientar a mulher sobre a importância de adotar hábitos saudáveis. "A paciente precisa ter uma dieta adequada e saber sobre o risco do consumo de álcool e do fumo, que é prejudicial inclusive passivamente. Ou seja, se o parceiro fuma, é preciso estimulá-lo a parar. O mesmo vale para uso de droga", fala Mariana Lautenschlager.
A mulher que não se exercita precisa ser estimulada a começar uma atividade física. "A gestante deve praticar exercícios durante a gravidez, mas o melhor é que continue o que já fazia nos três meses anteriores à gestação", diz Mariana.
A especialista declara que, nessa fase de planejamento, é interessante que a futura mãe busque uma modalidade que a agrade e que seja possível de ser praticada durante a gravidez, se não houver restrição médica.

Vitamina

A mulher que deseja engravidar deve estar ciente da importância da suplementação com ácido fólico –uma vitamina do complexo B–, que é recomendada ser tomada durante três meses antes da concepção (seu efeito no organismo dura cerca de um ano). Mas nada de usar o medicamento sem prescrição médica, afirma Aarão Mendes Pinto Neto, chefe do Departamento de Tocoginecologia da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp. "Essa suplementação deve ser estendida durante o primeiro trimestre da gestação, com o objetivo de prevenir alterações no tubo neural do bebê (que é o sistema nervoso primitivo do feto)."

Sinal verde

Com os resultados dos exames em ordem, a mulher está liberada para abandonar seu método contraceptivo. "Recomenda-se que o casal tenha o maior número de relações sexuais possíveis dentro de sua rotina sem se preocupar, em um primeiro momento, com ciclo menstrual, ovulação. Quanto mais relações tiverem, mais chances terão de engravidar", afirma a ginecologista e obstetra Bárbara Murayama.

Ao contrário do que se pensa comumente, o uso prolongado de anticoncepcionais não fará com que a gravidez demore mais a acontecer. De acordo com os especialistas, tão logo a medicação é suspensa, a fertilidade volta ao seu estágio natural.
Segundo Aarão Mendes Pinto Neto, um casal só é considerado infértil após 12 meses de tentativas de engravidar sem sucesso. "Nesse caso, uma nova avaliação e investigação do casal se fazem necessárias."