Consumir ácido fólico no primeiro mês de gravidez diminui riscos de autismo.
Estudo mostra que ingerir hortaliças, como tomate, brócolis e ervilha, além de tomar polivitamínicos com o nutriente, ajuda a evitar o transtorno. |
Tomate, cogumelo, ervilha, brócolis e espinafre. Esses alimentos não fazem parte da sua dieta? Então, é melhor incluí-los, já que são ricos em ácido fólico. Uma pesquisa publicada no American Journal of Clinical Nutrition mostrou que as grávidas que consomem no início da gestação 600 microgramas por dia dessa substância – o que corresponde a um prato de sobremesa de hortaliças cruas ou a um pires de chá se estiverem cozidas -, protegem seus bebês contra o autismo. O estudo foi feito com 835 mães de filhos autistas entre 2 e 5 anos e mediu a quantidade e a frequência do nutriente que cada mulher consumia. As informações das pacientes foram reunidas três meses antes de engravidar e durante a gestação.
“Nunca antes tivemos uma pesquisa relacionando o consumo de acido fólico com a probabilidade de autismo, mas acho possível que ele ajude nisso, sim”, diz a obstetra Helena Junqueira, do Hospital e Maternidade Santa Joana (SP). Mas, para que ocorra a prevenção, a especialista defende a ingestão desse componente em polivitamínicos ainda nos três meses anteriores à gravidez - e durante toda a gestação, o que garantiria todos os benefícios da vitamina. Vale lembrar que essa já é uma recomendação de praxe dos obstetras.
“Nunca antes tivemos uma pesquisa relacionando o consumo de acido fólico com a probabilidade de autismo, mas acho possível que ele ajude nisso, sim”, diz a obstetra Helena Junqueira, do Hospital e Maternidade Santa Joana (SP). Mas, para que ocorra a prevenção, a especialista defende a ingestão desse componente em polivitamínicos ainda nos três meses anteriores à gravidez - e durante toda a gestação, o que garantiria todos os benefícios da vitamina. Vale lembrar que essa já é uma recomendação de praxe dos obstetras.
E são diversos os estudos que comprovam os benefícios do ácido fólico. A vitamina pode diminuir em até 70% os riscos de má formação do tubo neural do feto, onde o cérebro e a medula espinhal se desenvolvem. Pesquisas anteriores já mostraram que a substância também ajuda a prevenir problemas cardíacos, partos prematuros e até síndrome de Down. Para Helena, aliás, essa vitamina deveria ser consumida todos os dias por todas as mulheres em idade fértil, já que não há efeito cumulativo e nenhuma contraindicação.
Segundo o obstetra Fábio Muniz, do Hospital e Maternidade São Cristóvão (SP), a relação entre autismo e ácido fólico ainda é controversa, mesmo assim, afirma, o governo dos Estados Unidos decidiu fortificar a maioria de seus cereais com a vitamina na tentativa de minimizar o transtorno, uma vez queincidência de autismo no país.
Segundo o obstetra Fábio Muniz, do Hospital e Maternidade São Cristóvão (SP), a relação entre autismo e ácido fólico ainda é controversa, mesmo assim, afirma, o governo dos Estados Unidos decidiu fortificar a maioria de seus cereais com a vitamina na tentativa de minimizar o transtorno, uma vez queincidência de autismo no país.
Onde mais encontrar o ácido fólico
Em vegetais, cogumelos, oleaginosas e grãos, como beterraba, couve, almeirão, shimeji, shitake, nozes e feijão.
2 comentários:
adorei o post,a matéria é super importante e vcs esclareceram de uma forma simples.
Ainda não sou mamãe, mas um dia vou ser e vou guardar as dicas desse blog pois sei que vou precisar!Adoro suas dicas! Beijos
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